sábado, 30 de agosto de 2014

Por um fio


As últimas décadas foram assombradas por uma constatação dos anos 1990 da Organização Mundial da Saúde (OMS): o estresse é uma “epidemia” global. Estranhamente, porém, não se estava diante de uma doença, mas de um quadro de desequilíbrio complexo, indutor de males físicos e mentais. No século 21, vieram outras constatações desconcertantes. Sem que a sociedade percebesse, o estresse havia rompido os limites da faixa etária de maior risco (adultos jovens e de meia-idade). Entravam na roda-viva da epidemia também os idosos e, para espanto de muitos, até mesmo crianças e adolescentes. Assim, ajudar pais, professores e médicos a reconhecerem o fenômeno na faixa mais jovem da população tornou-se uma questão de saúde pública em poucos anos. Seria mais um modismo?
Longe disso, explicam especialistas. A necessidade não nasceu na teoria, mas na prática médica, psiquiátrica e psicológica: os consultórios passaram a receber uma clientela numerosa de crianças e jovens que apresentam males físicos, mentais e comportamentais associados ao estresse. “É algo que vem crescendo muito”, conta Quézia Bombonato, presidente nacional da Associação Brasileira de Psicopedagogia. “Em parte, isso é resultado do aumento da consciên­cia das necessidades da criança e do adolescente. Mas em maior medida decorre da explosão de jovens com sintomas e doenças pouco usuais no passado. Há 30 anos, havia poucos relatos de crianças e adolescentes com úlceras pépticas, por exemplo, ou com quadros de depressão. Mas hoje isso se tornou comum”, explica.
Para ler o texto completo de Liliana Pinheiro clique aqui

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