A fogueira dos fundamentalismos
Estava em Florença durante o primeiro Fórum Social Europeu, em 2002. Na altura, a jornalista Oriana Fallaci fez um texto em que comparava o encontro dos militantes alter-globalização com a marcha dos camisas negras de Mussolini. Afirmava-se disposta a defender a sua cidade e impedir, mesmo dando a vida, a chegada a Florença desses selvagens. “Ouçam-me com atenção. Não apunhalo pelas costas. Luto abertamente para impedir este absurdo [o Fórum] e vou à luta. Florença não é Porto Alegre [cidade berço do Fórum Social Mundial], apesar das atrocidade cometidas todos os dias pelos filhos de Alá, a cidade é o testemunho vivo da nossa cultura, as suas belezas não estão apenas em museus de Florença, mas em cada estátua e pedra da cidade. Há um século e meio uma horda vinda de Livorno também veio fazer o seu ‘fórum’ [...] mudaram-se para a Piazza Santa Maria Novella, a Via Tornabuoni, a Piazza della Signoria, a Cidade Velha e permaneceram por lá mais de um mês para destruir, devastar, bater e mijar nos monumentos”, escrevia a santa senhora no “Corriere della Sera”.
Para ler o texto completo de Nuno Ramos de Almeida clique aqui
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