quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

"Arbusto" - Nuno Júdice

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Arbusto

Na noite em que bebeste medronho,
e me pediste a lua, ouvi os deuses cantarem
de dentro das pedras. Enquanto me fazias
perguntas, e eu te olhava como
se nunca te tivesse visto, limitei-me a recolher
o canto que subia da terra, como
se nele estivesse a resposta
que me pedias. E entre o pedaço de seio
que subsiste dessa noite, e a lua
que não fui buscar, o tempo escorre
pelas mãos que guardaram a tua voz,
como se fosse um fruto, e a deixaram
macerada nos meus ouvidos, para
que dela nascesse o licor
do poema. 

Nuno Júdice



Marcos Coimbra: mulheres evangélicas pobres definiram vitória de Bolsonaro


O presidente da Vox Populi, Marcos Coimbra, afirma que a parcela feminina e evangélica do eleitorado foi quem decidiu a eleição a favor do presidente Jair Bolsonaro e não os antipetistas, que representam apenas 9% da sociedade brasileira; em entrevista à TV 247, ele detalha pesquisas feitas com base em dados da disputa presidencial. 
Assista à entrevista na TV 247 clicando aqui

Leia "O media training do General Mourão" de Vasconcelo Quadro clicando aqui

Leia "Quatro cabeças, nenhum governo: a história do Brasil em 2019" de Fred Melo Paiva clicando aqui

Leia "A colonização do Oeste foi a saída conservadora para a questão agrária no Brasil. Entrevista especial com Rafael Assumpção de Abreu" clicando aqui

Leia "Por que você deveria usar uma máscara no carnaval neste ano" de Murilo Roncolato e Tatiana Dias clicando aqui

Leia "Chegou o momento da construção de uma Frente Nacional, Popular e Democrática" de Luiz Alberto Gómez de Souza clicando aqui

Leia "A estratégia perdedora de Donald Trump: Abraçar o Brasil e confrontar a China" de James Petras clicando aqui

Leia "O racismo de Trump. E o da minha avó" de Denis R. Burgierman clicando aqui

Leia "Achou muito se aposentar aos 65 anos? Idade mínima vai subir de 4 em 4 anos" de Tatiana Melim clicando aqui

Leia "Agressão contra a mulher é uma violência de repetição, diz socióloga" de Vinícius Lisboa clicando aqui

Leia "Estudo mostra que 90% das crianças que recebem Bolsa Família estão estudando" clicando aqui

Leia "O ridículo do hino e a escola sem sentido" de Eugênio Bucci clicando aqui

Leia "Escola sem Partido e devaneios do ministro: educação chega à demência" de Fred Melo Paiva clicando aqui

Leia "A política externa oculta do governo Bolsonaro" de Marcelo Zero clicando aqui

Leia "O que eu gostaria que a minha professora soubesse?" de Luana Tolentino clicando aqui

Ex-secretária de Estado dos EUA agride nossa inteligência

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A senhora Madeleine Albright, ex-Secretária de Estado dos EUA no governo Bill Clinton, está nas estantes das ainda sobreviventes livrarias brasileiras com o incensado Fascismo, um alerta, livro no qual, em momento que não poderia ser o mais oportuno, alerta os parvos, daqui e d’além-mar, para a onda totalitária que, vindo de onde sempre nasce, da Europa desenvolvida, chega até nós e ameaça consolidar-se. 
Para ler o texto completo de Roberto Amaral clique aqui

Leia "Trump já contou a verdade sobre Venezuela, mas a mídia insiste em espalhar a mentira" de Andrew Fishman clicando aqui

Leia "Risco regional afastou ideia de intervenção militar na Venezuela, diz parlamentar" clicando aqui

Leia "Venezuela: a farsa da "ajuda humanitária"" de Edgardo Lander clicando aqui

Leia "Trégua na disputa comercial entre EUA e China: uma vitória para Xi Jinping" de Francesco Sisci clicando aqui

Leia "O sucesso da estratégia de desenvolvimento dos Tigres Asiáticos. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves" clicando aqui

Leia "Mudanças Climáticas: 'Estamos em uma situação de emergência planetária'" de Herton Escobar clicando aqui

Leia "O "capital cultural" dilapidado" de Jean-Claude Guillebaud clicando aqui

Leia "Não me apetece ser submissa, meu amor" de Ana Bárbara Pedrosa clicando aqui

Leia "Ser menina: Não há pior dor ou ofensa do que quando você fala e os adultos não acreditam" de Carolina Vásquez Araya clicando aqui

Leia "Alemanha: um elo fraco na cadeia imperialista - Fascismo" de  clicando aqui

Leia "O filme do consenso para vencer a Netflix?" de Luciano Monteagudo clicando aqui

Leia "Os melhores arquitetos escolhem os melhores edifícios do século XX" de Anatxu Zabalbeascoa clicando aqui

De pareceristas estrela a pareceristas fantasmas - Parte I


Publons, a principal plataforma de revisão acadêmica, publicou no início de setembro de 2018, o informe Global State of Peer Review, com os resultados da maior pesquisa sobre revisão por pares realizada até o momento. O Publons registra até a data desta nota mais de 550.000 pareceristas que arbitraram mais de três milhões de artigos. O referido documento contém as respostas de mais de 11.000 pesquisadores dos EUA, Alemanha, Itália, Espanha, França, Holanda, Suécia, Canadá, Reino Unido e Japão, e países emergentes como China, Brasil, Turquia, Índia, Irã, Coreia do Sul, Malásia e Polônia recompilando dados do Publons, do ScholarOne e do Web of Science
Para ler o texto completo de Ernesto Spinak clique aqui 

Leia De pareceristas estrela a pareceristas fantasmas – Parte II” de Ernesto Spinak clicando aqui

Leia “Avaliação por pares: recomendações dos periódicos aos pareceristas” de Lilian N. Caló clicando aqui


Esta mulher faz arte debaixo d'água!

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Nem todos conseguem dançar com graça e desenvoltura. Mas imagine dançar debaixo d'água! Esta artista e dançarina profissional fez algo lindo e impressionante em uma piscina gigante.
Para assistir a este bailado clique no vídeo aqui


A quem interessa atacar a ciência? E por quê


O recente movimento global “anticiência”, do qual o presidente Trump é um dos expoentes, tenta colocar a ciência em xeque, quando os resultados científicos não apoiam seus interesses. Com a questão das mudanças climáticas não poderia ser diferente. Portanto, pode-se afirmar, de antemão, que as manifestações “anticiência” não são questionamentos científicos propriamente ditos, mas uma clara investida no sentido de desconstruir discursivamente a credibilidade científica com o objetivo de defender posições econômicas, políticas ou até religiosas próprias. Assim, qualquer tentativa de trazer ao debate o método científico nesta discussão é inócua. 
Para ler o texto completo de Paulo Eduardo Artaxo Netto clique aqui

HUMOR: Colonizado & Descobrimento

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Para assistir à chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil clique no vídeo aqui


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Para assistir às reações dos povos indígenas à chegada de Pedro Álvares Cabral clique no vídeo aqui 

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

"Elegia do nós" - Flávio Aguiar

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Elegia do nós

Seria mais fácil se calássemos a boca
se tivéssemos sempre o mesmo rosto
a mesma idade, o mesmo eu, a mesma cor
ninguém diria: tenho fome
ninguém ousaria: quero mais

Seria tão mais fácil se as perguntas se ausentassem
o silêncio seria menos constrangido
o som despertaria à menor ordem superior
e nunca ver íamos a face
do nosso algoz ou do nosso amor

Seria tão mais fácil se nós não nos amássemos
se não nos quiséssemos assim tanto de repente
ou tão devagar
o mundo seria uma só calma
e o prazer, uma cela solitária

Seria tão mais fácil se ninguém dormisse
a noite não seria esse espaço impenitente
não haveria despertar
nem esse efêmero abandono
a tudo aquilo que não fomos

Seria tão mais fácil se nós não existíssemos
mas acontece que nós somos
também aquilo que não somos
acontece que tudo está fora de lugar
a chacoalhar o mundo das certezas mortas

E acontece o amor e acontece o ódio
e nós gostamos do aperto
de nos esfregar pelos quartos, pelas ruas
pelos estádios e pelo tempo afora

Acontece que nós gostamos de gozar
de rir das pompas e solenidades
de ser em todas as idades

Acontece que é bom ter no rosto
a sensação de ter um rosto

E ver o vento, a noite
o sertão e o além-mar

Acontece que não é mais antigamente
quando hoje seria melhor

Acontece que há o fruto e a semente
e plantar e colher não é trabalho fácil 

Acontece que nós somos gente

Aqui agora depois e para sempre

Flávio Aguiar

ELIANE BRUM: As crianças tomam conta do mundo

Greta Thunberg, estudante ativista, assiste a uma conferência sobre clima organizada pela Juventude Belga em 21 de fevereiro de 2019.

Num planeta governado por adultos infantilizados como Trump e Bolsonaro, meninas de diferentes países lideram uma rebelião pelo clima e marcam uma greve global de estudantes para 15 de março. 

Para ler o texto completo de Eliane Brum clique aqui


Leia "Por que estudantes brasileiros não fazem greve pelo clima?" de Marcelo Leite clicando aqui

Leia "Ideologia nas escolas?" de Carlos Roberto Jamil Cury  clicando aqui

Leia "O escola sem partido nega a vocação da educação para a transformação da realidade" de Paula Guimarães clicando aqui

Leia ""Não sabemos como converter nossos saberes em processos de emancipação e transformação coletiva". Entrevista com Marina Garcés " clicando aqui

Leia "Vélez tem ideias como quem pratica roleta-russa" de Josias de Souza clicando aqui

Leia "Terras indígenas: mudanças do novo governo esvaziam direitos constitucionais" de Helena Plaquimist clicando aqui

Leia "A guerra nada folclórica de Damares Alves" de Berenice Bento  clicando aqui

Leia "Krúpskaia versus Damares: Deve-se ensinar 'coisas de mulher' aos meninos?" de Nadiéjda Krúpskaia clicando aqui

Leia "Controle social: governo dá um passo atrás" de Mauri Cruz clicando aqui

Leia "Mulheres, negras, moradoras da periferia: a desigualdade alimentar tem endereço" de Victória Damasceno clicando aqui

Leia "A cruel demolição da previdência social proposta pelo governo Bolsonaro" de Guilherme Santos Mello clicando aqui

Leia "Da seguridade social ao seguro social. Reforma previdenciária pretende sepultar o pacto de 1988. Entrevista especial com Eduardo Fagnani"  clicando aqui

Leia "Previdência: o apocalipse é agora!" de David Deccache clicando aqui

Leia "Para ir muito além da crítica ao "identitarismo"" de Rosane Borges clicando aqui

Leia "Rio: sob Bolsonaro e Witzel, PM mata como nunca" de Arthur Stabile  clicando aqui

Leia "A crítica do capitalismo, em tempos de barbárie" Entrevista Marildo Menegat clicando aqui

Leia "A dominação trocou coturnos por sapatos - e até chinelos" de Miulton Rondó clicando aqui

Leia "De bombom envenenado a bilhetes ameaçadores, as histórias de juízes jurados de morte" de Anna Beatriz Anjos clicando aqui

Leia "A fome não deixou de ser um problema no Brasil. A convivência mútua do desperdício com a insegurança alimentar. Entrevista especial com Gustavo Porpino " clicando aqui

Leia "O aparelho clandestino de espionagem que enriqueceu a Fiat no Brasil" de Janaina Cesar, Pedro Grossi, Alessia Cerantola e Leandro Demori clicando aqui


As máquinas herdarão nossos preconceitos?


As entregas da Amazon privilegiam bairros brancos. O tradutor do Google é machista. Os algorítmos ajudam a condenar negros. Aos poucos, alguns pesquisadores tentam reverter estes vieses. Terão forças para tanto? 
Para ler o texto completo de Aaron M. Bornstein clique aqui

Queen - "Hammer To Fall"

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Para assistir à interpretação de  "Hammer To Fall" pelos Queen clique no vídeo aqui

Onze sinais do fascismo, segundo Umberto Eco


Segundo pensador italiano, o culto à tradição; a repulsa ao moderno; o machismo; o racismo; a guerra permanente são típicos do “fascismo eterno”. Ou seja, a ameaça já está implantada entre nós, mesmo que não siga seu nome. 
Para ler o texto completo de Cândido Grzybowski clique aqui

O futuro se aproxima: democracia econômica ou "tambores de guerra"

Resultado de imagem para O futuro se aproxima: democracia econômica ou "tambores de guerra". Artigo de Ignacio Muro

A tarefa hoje é se preparar e conseguir fazer com que os atores sociais invadam a agenda política e se preparem para imaginar soluções colaborativas à crise que parece se avizinhar, opostas à lógica destrutiva que os tambores de guerra nos anunciam”. 
Para ler o texto completo de Ignacio Muro clique aqui

Leia "O tripé da globalização quebrou. Ameaça de nova crise mundial ressurge" de Carlos Drummond clicando aqui

Leia "Imperialismo: A guerra dos EUA contra Venezuela, Nicarágua, Cuba, e depois?" de Stella Calloni clicando aqui

Leia "Isolado e espionado, Assange continua lutando" de Santiago O'Donnell clique aqui

Leia "A vitória de Maduro foi espetacular" de Guilberto Maringoni clicando aqui

Leia "Operação brasileira na Venezuela terminou em fiasco" de Dario Pignotti clicando aqui

Leia "A Venezuela pode se tornar a nova Síria" de Alexandre Andrada clicando aqui

Leia "Venezuela e dependência latinoamericana" de Paulo Kliass clicando aqui

Leia "João Pedro Stedile: 35 pontos para entender a crise na Venezuela e a ofensiva norte-americana" clicando aqui

Leia "Povo bolivariano inflige nova derrota à mídia ocidental" de Thierry Deronne clicando aqui

Leia "Bernie Sanders pode viabilizar sua 'revolução' se abrir mão da reeleição" de Mehdi Hasan clicando aqui

Leia "O sumiço do presidente da Argélia. E os protestos de rua" de João Paulo Charleaux clicando aqui

Crimes que não têm reparação

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A Igreja não pode continuar misógina nem machista. Onde é que está que as mulheres não podem presidir à Eucaristia? 
Para ler o texto completo de Francisco Louçã clique aqui

Leia "A ira de Deus: Brasil, pastores e política" de Jorge Elbaum clicando aqui

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

"Numa praia" - Luís Filipe Castro Mendes

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Numa praia

Em cada corpo recomeça o mundo,
mas onde então acaba este começo?
Amor não sabe mais o que é profundo,
vem da pele e respira só no verso.

Passamos a toalha pelo corpo,
com o suor a enxugar a morte:
há gotas de água fria no teu rosto,
em ti meus dedos leem sua sorte.

Um riso nos chamou, fulgor ou seta,
e o dia se refez sem mais promessa.
Nos meus dedos ficou a ferida aberta:
só no teu corpo o mundo recomeça.

Luís Filipe Castro Mendes

Seis mitos sobre o "bom" capitalismo


Funciona sem Estado? Premia o mérito e o esforço? Promove a concorrência? Corresponde à “natureza humana”? Promove, aos poucos, o bem-estar de todos? Breve guia para tempos infames. 
Para ler o texto completo de Umair Haque clique aqui

"Tambor" - Fernanda Abreu & Afrika Bambaataa

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Para assistir à interpretação de "Tambor" por Fernanda Abreu & Afrika Bambaataa clique no vídeo aqui

Don Shirley, negro demais para ser deus


Esta é a história de três pianistas negros em um país racista. Esta história começa há setenta anos, com a condenação de um jovem músico, amante da música clássica, ao ostracismo do pop e do easy-listening, tudo por causa da cor da sua pele.
Para ler o texto completo de Peio H. Riaño clique aqui

Entre guerra mundial e outro mundo possível

Estudo sugere:: capitalismo ingressou em fase desintegradora: caos políticos e desastres climáticos podem aproximar conflito global. Mas é também a brecha para

Estudo sugere: capitalismo ingressou em fase desintegradora: caos político e desastres ambientais ampliam riscos de grande conflito global. Mas é também a brecha para sacudir estruturas que parecem eternas. 
Para ler o texto completo de Nafeez Ahamed clique aqui

Melancolia de esquerda. A memória nos absolverá

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Na audaz e inteligente coletânea de artigos "Melancolia de esquerda", o historiador italiano Enzo Traverso explica que, a partir da queda do Muro de Berlim, a esquerda foi derrotada em seu projeto futuro de transformação do mundo e, no presente, só se concentra em interpretar. Contudo, nem tudo é desesperança. Além das possibilidades teóricas atuais, Traverso busca recuperar a luta e os pensadores do Terceiro Mundo para oferecer uma alternativa à melancolia do marxismo ocidental.
A resenha do livro "Melancolia de esquerda: Marxismo, História e Memória", de Enzo Traverso pode ser lida clicando aqui

"Nós não éramos mais homens". Carta inédita de Primo Levi

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Em uma carta inédita de 1945, o primeiro testemunho da deportação. A carta é do químico e escritor italiano, Primo Levi (1919-1987), sobrevivente do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau. 
Para ler a carta clique aqui

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

"Serpenteava..." - Casimiro de Brito

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Serpenteava. Ela serpenteava.
Uma planta trepadeira! Trepava e depois afundava-se.
Uma dança de ventre com a mulher,
a flor mais viva do jardim, deitada.
Sob mim e sobre mim, envolvendo-me, sugando-me, bebendo-
me, abandonando-se, possuindo-me, recuperando-me
para um dentro dela que se assemelhava a um lago vivo,
cheio de peixes e de estrelas cheio.
Um lago de margens frondosas,
dedos, braços, pernas, bocas, nádegas —
frondosas e feiticeiras.
E era tanta a doçura que eu sentia que a morte,
uma morte gentil, parecia aproximar-se.
Aproximava-se.
E, com ela, o mais indizível dos prazeres,
aquele que me fazia, que me faz esquecer que,
mais do que um homem,
sou um sopro generoso (e obrigado)
que vem de muito longe.


Casimiro de Brito

Sete fatos que provam que Maduro teve uma vitória espetacular sobre Guaidó e os EUA


“Presidente interino” não tem força ou apoio dentro da Venezuela;
Trump cometeu erro crasso de avaliação e estratégia ao subestimar 
resposta de Caracas. 
Para ler o texto completo de Gilberto Maringoni clique aqui
CARLOS BARRIA
Leia "Fracasso de Trump na batalha de Cúcuta e contrarrevolução
permanente na Venezuela" de Jeferson Miola clique aqui

Amy Winehouse - "Love Is A Losing Game"

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Para assistir à interpretação de "Love Is A Losing Game" na voz de Amy Winehouse clique no vídeo aqui

A Igreja e o crime

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A Igreja ou encara que tem criminosos no seu seio e age segundo o direito civil ou transforma-se num covil de fanáticos cuja moralidade autoproclamada é simplesmente uma farsa. 
Para ler o texto completo de Ana Sá Lopes clique aqui

MOÇAMBIQUE- Revista Xonguila edição Nº11 (2019)


Para ter acesso ao conteúdo integral da Revista Xonguila clique aqui

Marc Brackett: "Se as emoções não saem, vão para seu sistema imunológico, seu estômago"

Inteligência emocional

O homem que provavelmente melhor conhece os sentimentos sofreu bullying quando era criança. Essa foi a semente de seu interesse nessa área da psicologia. O diretor e fundador do Centro de Inteligência Emocional da Universidade de Yale assessora colégios e empresas de todo o mundo para introduzir esse conceito em suas rotinas. 
Para ler o texto completo de Pablo Guimón clique aqui

Da guerra colonial: memórias e pós-memórias, transmissão e imaginação

Luanda | 2018 | Tatiana Macedo (cortesia da artista)

Quando a literatura busca transmitir a experiência da violência, o resultado está determinado pela distância entre quem escreve e a realidade traumática referida. Existem, no entanto, constantes entre as representações artísticas da memória feitas pelas testemunhas diretas dos acontecimentos e aquelas reelaboradas pelos seus descendentes (as chamadas pós-memórias). Os casos de António Lobo Antunes, nas crônicas, e de Paulo Faria, no texto Estranha Guerra de Uso Comum (2016), apontam para algumas semelhanças no que diz respeito à escrita da guerra no contexto português.
Para ler o texto completo de Felipe Cammaert clique aqui

Leia “Psicólogos da paz ou traumas de guerra?” de Indira Grandê clicando aqui

domingo, 24 de fevereiro de 2019

"Num deserto sem água..." - Sophia de Mello Breyner Andresen

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Num deserto sem água
Numa noite sem lua
Num país sem nome
Ou numa terra nua
Por maior que seja o desespero
Nenhuma ausência é mais funda do que a tua.

Sophia de Mello Breyner Andresen

Milicianos e candidatos falsos são duas metades da mesma laranja no pomar do PSL


"Estão nomeando corruptos e gente de esquerda no segundo escalão. Não foi esse o combinado e o prometido durante a campanha. Falei para o ministro que, agindo assim, o governo está ‘dando pano para manga’ e aí vão bater mesmo”, disse a senadora do PSL Soraya Thronicke, como se o grande problema do governo estivesse no segundo escalão, e não no Planalto.
Não, senadora. Não estão batendo no governo por causa dos corruptos e “esquerdistas” do segundo escalão, mas pelos vários esquemas de desvios de verbas públicas em esquemas de candidatos laranja comandados por líderes do PSL. Também pelo envolvimento da família presidencial com o crime organizado do Rio de Janeiro. O noticiário desta semana mostra inclusive que há conexão entre os dois assuntos. 
Para ler o texto completo de João Filho clique aqui

Mariene de Castro: "Quando eu me chamar saudade" / "Não deixe o samba morrer"

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Para assistir á interpretação de  "Quando eu me chamar saudade" / "Não deixe o samba morrer"  na voz de Mariene de Castro clique no vídeo aqui

O espetáculo da brutalidade


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No cinema, “Dogman”, da nova safra italiana, retrata o cotidiano de uma cidade empobrecida e anômica — e do protagonista, que se equilibra entre docilidade e servilismo. Cada perspectiva de interpretação revela um filme diferente. 
"Lembro mais dos corvos", de Gustavo Vinagre, consiste num longo depoimento da atriz transexual Julia Katharine, supostamente durante uma noite de insônia em seu apartamento.
Para ler o texto completo de José Geraldo Couto clique aqui

"É necessária uma psiquiatria crítica que contribua para um processo de libertação"

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Em que medida o diagnóstico de transtornos por déficit de atenção e hiperatividade, ou por ansiedade e depressão, não fazem a não ser rotular como disfunções as reações automáticas de adaptação ao meio? São realmente desequilíbrios neuroquímicos e não respostas selecionadas por milênios de evolução? A que responde a expansão – até o grau de epidemia – dos chamados transtornos mentais comuns?
Para ler o texto completo de Enric Llopis clique aqui

O mecanismo da negação ou O manual das abstrações da cruel realidade


Somos mestres da evasão, com a capacidade de abstrair-nos do mundo real. 

Para ler o texto completo de Carolina Vásquez Araya clique aqui

"Os celulares espiam e transmitem nossas conversas, mesmo desligados"

“Os celulares espiam e transmitem nossas conversas, mesmo desligados”

Richard Stallman é uma lenda: criou o primeiro sistema operacional aberto e impulsionou o ‘copyleft’. Acha que os telefones inteligentes nos fizeram regredir dez anos em termos de privacidade. 

Para ler o texto completo de Manuel G. Pascual clique aqui

sábado, 23 de fevereiro de 2019

"Nova canção do exílio" - Ferreira Gullar

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Nova canção do exílio

Minha amada tem palmeiras
Onde cantam passarinhos
e as aves que ali gorjeiam
em seus seios fazem ninhos
Ao brincarmos sós à noite
nem me dou conta de mim:
seu corpo branco na noite
luze mais do que o jasmim
Minha amada tem palmeiras
tem regatos tem cascata
e as aves que ali gorjeiam
são como flautas de prata
Não permita Deus que eu viva
perdido noutros caminhos
sem gozar das alegrias
que se escondem em seus carinhos
sem me perder nas palmeiras
onde cantam os passarinhos

Ferreira Gullar

Carlos Bolsonaro tuíta por Jair? Estes indícios mostram que o vereador usa a conta do presidente

Brazilian Senator for Rio de Janeiro Flavio Bolsonaro (L) and Councillor of Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro attend their father Brazilian President-elect Jair Bolsonaro's ceremony to receive a diploma that certifies he can take office as president, at the TSE in Brasilia, on December 10, 2018. - Bolsonaro takes office on January 1, 2019. (Photo by EVARISTO SA / AFP)        (Photo credit should read EVARISTO SA/AFP/Getty Images)

Às 20h de quarta-feira, Carlos Bolsonaro disparou um tuíte saudando a nova reforma da previdência. Vinte minutos depois, seu pai, Jair Bolsonaro, publicou uma mensagem idêntica sobre a proposta apresentada naquele dia. Palavra por palavra, emoji por emoji. Não era um retuíte: era o mesmíssimo texto, colado e publicado em outra conta.
O tuíte reforçou a minha desconfiança sobre quem de fato dá a letra em @jairbolsonaro. Carlos ou o pai? 
Para ler o texto completo de Alexandre de Santi clique aqui
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles
Leia "Quem inventou a mentira de que o ministro Ricardo Salles estudou em Yale?" de Leandro Demori clicando aqui

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