sábado, 28 de fevereiro de 2015

Três canções na voz de Zaz


Para ver a interpretação de "Eblouie par la nuit" clique no vídeo aqui

Para ver a interpretação de "Gamine" clique no vídeo aqui

Para ver a interpretação de "Je Veux" clique no vídeo aqui

"Não te rendas" - Mario Benedetti


Não te rendas

Não te rendas, ainda é tempo
De se ter objetivos e começar de novo,
Aceitar tuas sombras,
Enterrar teus medos
Soltar o lastro,
Retomar o vôo.
Não te rendas que a vida é isso,
Continuar a viagem,
Perseguir teus sonhos,
Destravar o tempo,
Correr os escombros
E destapar o céu.
Não te rendas, por favor, não cedas,
Ainda que o frio queime,
Ainda que o medo morda,
Ainda que o sol se esconda,
E o vento se cale,
Ainda existe fogo na tua alma.
Ainda existe vida nos teus sonhos.
Porque a vida é tua e teu também o desejo
Porque o tens querido e porque eu te quero
Porque existe o vinho e o amor, é certo.
Porque não existem feridas que o tempo não cure.
Abrir as portas,
Tirar as trancas,
Abandonar as muralhas que te protegeram,
Viver a vida e aceitar o desafio,
Recuperar o sorriso,
Ensaiar um canto,
Baixar a guarda e estender as mãos
Abrir as asas
E tentar de novo
Celebrar a vida e se apossar dos céus.
Não te rendas, por favor, não cedas,
Ainda que o frio te queime,
Ainda que o medo te morda,
Ainda que o sol ponha e se cale o vento,
Ainda existe fogo na tua alma,
Ainda existe vida nos teus sonhos
Porque cada dia é um novo começo,
Porque esta é a hora e o melhor momento
Porque não estás sozinho, porque eu te amo

Mario Benedetti

FOTOGRAFIA: a amizade entre as crianças e seus bulldogs

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Juízes fora da lei


Na magistratura brasileira (como em todos os lugares do planeta) há juízes de todo tipo (honestos, venais, ladrões, negligentes, aristocratas etc.). Os honestos e trabalhadores são os mais atingidos indiretamente em sua honra diante dos atos e omissões dos juízes pouco ortodoxos (fora da lei). Nesta última categoria há de tudo: juiz que usa carro apreendido para ser leiloado (carro de Eike Batista), que dá "carteirada" e prende a funcionária do trânsito mesmo estando com seu veículo irregular, que prende funcionários de companhia aérea depois de ter perdido o horário do voo, que maliciosa ou negligentemente guarda o processo, sobretudo de réus importantes (deputados, por exemplo), nas gavetas até chegar a prescrição, que afasta de suas funções outro juiz por ser "garantista das garantias constitucionais" (tribunal de São Paulo), que mora em apartamento funcional do Senado em Brasília pagando aluguel simbólico, ou seja, muito abaixo do mercado (esse conúbio entre o Senado presidido por um político processado criminalmente e ministros de tribunais superiores não é uma coisa boa para o País), que recebe imoralmente auxílio moradia mesmo tendo imóvel para morar (recebe um tipo de aluguel por ocupar o seu próprio imóvel), que se declara solidário a réu preso por suspeita de corrupção (caso Gilmar Mendes e o ex-governador de Mato Grosso divulgado pela Época), que é condenado por corrupção por vender sentenças (caso recente em SP e vários outros Estados - mais de 100 juízes já foram punidos pelo CNJ) etc.
Para ler o texto completo de  clique aqui

Jorge Palma - "Encosta-te a mim"


Para ver a interpretação de "Encosta-te a mim" na voz de Jorge Palama clique no vídeo aqui

CINEMA: O ser do sertão


O cineasta pernambucano Camilo Cavalcante, ao longo de 20 anos de carreira e 14 curtas, cristalizou um estilo muito particular de filmar, apostando no poético e no sinestésico. Camilo não tem receio de se expor em seus filmes, de explorar a emoção, o sentimento e as sensações. Nessa busca, o diretor se apropria de elementos das mais diversas artes, como a música, a literatura e o teatro. Tais características têm rendido bons frutos ao cineasta que, com sua primeira incursão em longas-metragens com “A História da Eternidade” (2014), estreou no 43º Festival de Rotterdan, na mostra Bright Future, e ganhou como melhor filme em festivais como Paulínia, Vitória e Mostra Internacional de São Paulo.
Para ler a entrevista de  Camilo Cavalcante clique aqui

ONDE ESTÃO AS CIENTISTAS?: Machismo e falta de equidade são alguns dos desafios que as mulheres enfrentam na vida acadêmica


A professora doutora em Química Medicinal da Universidade Federal de Goiás (UFG) Carolina Horta Andrade que recebeu o prêmio nacional Para Mulheres na Ciência, promovido pela empresa L´Oreal Brasil em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência, e a Cultura (Unesco) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC).

Graças a histórias em quadrinhos, filmes e seriados, o cientista está no imaginário das pessoas como um homem excêntrico, descabelado, imerso em cálculos incompreensíveis por nós, meros mortais. Tente, agora, buscar na memória a imagem de uma mulher cientista. Difícil? Para pesquisadores da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, isso se deve à sub-representação feminina em áreas científicas — não apenas nas telas, mas, principalmente, na vida real. O mote do estudo, publicado este mês na revista científica Science, foi responder à pergunta: afinal, onde estão essas mulheres?
De acordo com dados do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), hoje, no Brasil, há 63.349 doutores bolsistas de mestrado do sexo masculino — 7.075 a mais que do sexo feminino. A maioria delas concentra os estudos em áreas das ciências humanas (10.856) e da saúde (10.088), enquanto eles dedicam-se às ciências sociais aplicadas (7.236), exatas e da terra (6.258). A equipe de psicólogos norte-americanos testou três hipóteses para a falta de estrogênio nos laboratórios: a) mulheres tentariam evitar carreiras que as obrigam a trabalhar muitas horas seguidas; b) mulheres seriam menos capazes de entrar em campos altamente seletivos; e c) mulheres seriam superadas por homens em carreiras que exigem raciocínio analítico e sistemático.
Para ler o texto completo de Gláucia Chaves clique aqui


Não deve haver limites para o homem

15 02 26 Izaías Almada Limites

Tenho absoluta convicção de que os leitores, em algum momento de suas vidas, se confrontaram com a estranha sensação de se sentirem perdidos, psicologicamente desequilibrados mesmo, ao compararem fatos comezinhos completamente díspares ou mesmo paradoxais, quer da sua vida particular, da vida coletiva à sua volta ou mesmo entre tempos e épocas diferentes, consoante o conhecimento que se tem da História. Uma sensação de pesadelo ao vivo. Ou, se me faço entender, uma espécie de bipolaridade na velocidade da luz. Esperança e desilusão em segundos. Euforia e desanimo instantâneos.
Para ler o texto completo de Izaías Alamda clique aqui

Você acha que sua vida é ruim porque falta iogurte premium no mercado?


Um amigo entrou em uma discussão com um desconhecido que o abordou na rua, durante o cortejo de um dos blocos de carnaval em São Paulo. Em determinado momento, sem mais, nem menos, por contrariar o que interlocutor acreditava, levou uma bofetada na cara. Ele, que tem o dobro do tamanho do personagem de Street Fighter em questão, disse para o cara bater do outro lado se isso lhe fizesse feliz – coisa que o rapaz fez.
Ao final, a situação constrangeu o brigão. Para quem assistia a cena, provavelmente seria algo comparável apenas a uma criança estapeando um adulto, que permanecia impassível, com didática paciência.
Particularmente, não tenho o sangue frio que o meu amigo. Por mais que seja banhado diariamente com chorume na rede por quem discorda deste blog, feito Carrie em noite de baile, isso não me traumatiza. Mas seria capaz da mesma altivez de espírito: tentar mostrar ao sujeito o quão ele é ridículo através da demonstração de sua própria ignorância, abrindo, para isso, mão da própria minha integridade física.
Para ler o texto completo de Leonardo Sakamoto clique aqui

Ódio sem fim ao PT

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Manchete da Folha de São Paulo no dia 12 de fevereiro de 2015: “Doleiro Afirma que José Dirceu Sabia de Repasses de Desvios da Petrobrás ao PT”. Nenhum acusado por um criminoso sob delação premiada mereceria uma primeira página. Exceto se ele for do PT.
José Dirceu foi condenado e já cumpriu parte de sua pena. Aguarda sua liberdade plena para pedir a revisão criminal de seu julgamento e, eventualmente, apelar a tribunais internacionais. A sua condenação não teve sustentação nos autos, como juristas de diferentes posicionamentos ideológicos declararam.
Para ler o texto completo de Lincoln Secco clique aqui

"E por vezes ..." - David Mourão Ferreira


E por vezes as noites duram meses
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos E por vezes


encontramos de nós em poucos meses
o que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes


ao tomarmos o gosto aos oceanos
só o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos copos encontramos


E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se envolam tantos anos.


David Mourão Ferreira

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Quatro crises simultâneas e profundas significam a exaustão do modelo econômico

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Para ler o texto completo de Guilherme Costa Delgado clique aqui

Do que são feitos os heróis?

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Para ler o texto completo de Rogério Tuma clique aqui

Do marrom ao verde: China ensaia mudança de paradigmas em sustentabilidade ambiental


Há mais de 30 anos, desde que iniciou as reformas estruturais, a economia chinesa produz dados surpreendentes: tirou 400 milhões de pessoas da linha da pobreza, acumulou cerca de US$ 4 trilhões em reservas, tornou-se o exportador número 1 do planeta, passou a responder por quase um terço do crescimento global e está em vias de assumir o posto de maior economia do mundo.
Do ponto de vista ocidental, é como se um lapso de dois séculos no tempo fizesse a Revolução Industrial reeclodir em território chinês, agora em uma versão hi-tech – porém, como nos séculos 17 e 18, alimentada a carvão. Segundo dados do Banco Mundial, o carvão representa quase 70% da matriz energética chinesa. O custo dessa industrialização acelerada é uma concentração de poluentes como nunca visto.
O bom é que hoje a China, além de farta mão de obra, detém conhecimento tecnológico e capital para desenhar seu futuro em tintas verdes e transformar-se em um grande laboratório exportador de sustentabilidade para o resto do mundo. Vários indícios apontam que o magnífico gigante com pés de carvão reconhece que o prazo de sua economia marrom está vencido. A poluição tem sido um entrave à atração e à permanência de talentos nas grandes cidades do país.
Para ler o texto completo de Magali Cabral clique aqui

Sedução e conquista

Ilustração: Lumi Mae

A maioria das pessoas que responderam à enquete já mentiu para conquistar alguém. Não é novidade que na fase de conhecimento as duas pessoas tentem mostrar o melhor de si, seus aspectos mais atraentes. E para ajudar na conquista não são poucos os que recorrem a algumas mentiras.
No século 18, o sedutor profissional concebia planos, fingia emoções e desempenhava o seu papel com habilidade e dedicação, mas havia grande preocupação em ocultar os verdadeiros sentimentos. A prática de conquistar mulheres acompanha os últimos cinco mil anos da história da humanidade.
Para ler o texto completo de Regina Navarro Lins clique aqui

'SNIPER AMERICANO': Mirando no 'sniper'


Com a estreia no Brasil de Sniper Americano, a imprensa tem trazido uma parcela, mesmo que pequena, da polêmica que o último filme de Clint Eastwood vem causando mundo afora. E, claro, muitas das críticas cinematográficas de nossos jornais preferiram o caminho mais fácil ao discuti-lo somente através da análise técnica e fílmica. O “todo”, o mundo e o discurso no qual a narrativa está inserida tem sido deixado de lado ignorando o fato que, como em toda a mídia, com o discurso certo é possível criar heróis, inimigos, lendas. Até o injustificável passa a ter sentido. Ou passa despercebido.
Narceja é uma ave de cerca de 30 centímetros e bico longo que, por um desses azares da vida terrestre, virou o alvo preferido dos caçadores americanos, por exigir tiros de grande pontaria e precisão para ser abatida. Durante a Guerra Civil Americana, surgiu a ideia de eliminar os comandantes adversários à grande distância, impingindo temor e perda de referência à tropa inimiga. Para isso foram buscar os melhores atiradores: os caçadores de narcejas, ou “narcejeiros”. Entre os americanos, este pássaro tem outro nome: chamam-no de sniper.
Para ler o texto completo de Alexandre Marini clique aqui

Paixão persiste enquanto Saara Ocidental anseia pela independência

Forças marroquinas desmontam acampamento de refugiados no Saara Ocidental

Ghalla Sid Ahmed e sua mãe buscam ganhar a vida neste assentamento isolado no deserto, subsistindo de cinco cabras e uma pensão de guerra. Por 40 anos, elas viveram no exílio, impedidas de voltar à sua terra por uma berma de areia fortemente patrulhada, que corta como uma cicatriz mais de 2.500 quilômetros deste canto remoto do Saara.
Elas são as vítimas esquecidas de um dos últimos conflitos do mundo remanescentes da Guerra Fria. Não há combates aqui há 24 anos, desde um cessar-fogo monitorado pela ONU entre o Marrocos e a Frente Polisário, um movimento de resistência anticolonial que buscava a independência.
Para ler o texto completo de Carlotta Gall clique aqui

Petrobras: e se a saída for reestatização total?

aratuonline-brasil-Petroleiro-da-Bahia-é-eleito-para-o-Conselho-de-Administração-da-Petrobras

Em 12 de maio, o técnico de segurança Deyvid Bacelar, 34 anos, completará nove na Petrobras, onde entrou por concurso. É funcionário da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), a primeira refinaria nacional de petróleo, instalada no Recôncavo Baiano. “Surgiu antes da Petrobras”, lembra Deyvid, baiano de Feira de Santana. A RLAM foi criada em 1950, enquanto a empresa veio três anos depois, em meio a campanhas nacionalistas pela produção de petróleo no Brasil e a descrença de muitos.
Assim, a crise atual não surpreende Deyvid. “Isso acontece desde que a Petrobras é Petrobras”, lamenta, criticando o que considera falhas de comunicação da empresa no esclarecimento à sociedade e atacando o papel da mídia tradicional na cobertura das denúncias. Tudo isso, para ele, atinge moralmente os funcionários da empresa, que acabam incluídos na vala comum da corrupção.
Para ler o texto completo de Vitor Nuzzi clique aqui

Eduque seu filho para que ele não seja o cafajeste do próximo carnaval

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Para ler o texto completo de Rita Lisauskas clique aqui

FILME: ANTONIO GRAMSCI os dias do cárcere

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O filme de Lino Del Fra (Itália, 1977, 2:03h)  se concentra nos anos em que Gramsci esteve preso, vítima da perseguição do regime fascista de Benito Mussolini. Acompanhamos a relação de Gramsci com os outros presos políticos, a sua posição crítica ao stalinismo, o célebre rompimento com Palmiro Togliatti, do partido comunista italiano, e, principalmente, a criação dos Cadernos do Cárcere, sua monumental obra de ciência política, que analisa a relação entre o Estado e a sociedade civil.

Para ver o filme completo clique aqui

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