segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Corrupção e falta de recursos prejudicam Exército da Nigéria na luta contra Boko Haram


Em um hospital na região de Diffa, no sudeste do Níger, vários soldados do Exército nigeriano aguardam a equipe médica. O ar cheira a desinfetante e o sangue que escorre dos ferimentos a bala mancha o chão branco.
Esses são apenas alguns entre os quase 300 membros das Forças Armadas nigerianas que recuaram para além das fronteiras do país em novembro de 2014, após militantes do grupo Boko Haram atacarem a cidade de Malam Fatori, no nordeste da Nigéria. Deitados em macas de hospital em um país estrangeiro, eles estão calados e parecem derrotados. Não há imagem mais emblemática para o desespero que aflige o Exército do país.
Há pouco mais de uma década, as forças armadas nigerianas eram reconhecidas como as mais proficientes em todo o continente, e serviam como uma força estabilizadora na região. Hoje, porém, a falta de recursos e a corrupção limitam sua capacidade de responder à ameaça crescente imposta pelo Boko Haram, que pretende estabelecer um califado na Nigéria. Motins e retiradas como a do fim do ano passado têm se tornado comuns entre soldados parcamente armados e tementes pelas próprias vidas.
Para ler o texto completo de Eleanor Whitehead clique aqui

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