quarta-feira, 31 de maio de 2023

"Anônimo" - Ana Cristina Cesar

 




Anônimo

 

 

 




Sou linda; quando no cinema você roça


o ombro em mim aquece, escorre, já não sei mais


quem desejo, que me assa viva, comendo


coalhada ou atenta ao buço deles, que ternura


inspira aquele gordo aqui, aquele outro ali, no


cinema é escuro e a tela não importa, só o lado,


o quente lateral, o mínimo pavio. A portadora


deste sabe onde me encontro até de olhos


fechados; falo pouco; encontre; esquina de


Concentração com Difusão lado esquerdo de


quem vem, jornal na mão, discreta.



 

 

 

Ana Cristina Cesar


O Centrão e o balcão de negociatas no Parlamento





Cada vez mais, o Congresso tenta governar com o Executivo. Confere mais poderes a si mesmo, empareda governos e abocanha recursos públicos. Golpe de 2016 e emendas impositivas são expressões do achaque. Lula poderá contorná-lo? Para ler o texto de Eduardo Tadeu Pereira clique aqui


Leia "Gabriel Cohn - Sociologia: Como entender um mundo movediço" clicando aqui


Leia "Cintia Alves: Cancellier é indicado ao Prêmio Darcy Ribeiro; documentário da TVGGN é citado" clicando aqui


Leia "Luís Nassif: Xadrez da mídia e do fim do mundo" clicando aqui


Leia "Ricardo Festi: As origens da sociologia do trabalho" clicando aqui


Leia "Luís Nassif: O segundo crime da Escola Base" clicando aqui


Leia "Rodrigo Chagas - Do garimpo ao narcogarimpo: uma complexa teia de marginalização que se converte em mais criminalidade" clicando aqui


Leia "Evorah Cardoso e Hannah Maruci - PEC da Anistia e o cinismo dos partidos políticos" clicando aqui


Leia "Marcella Semente, Victoria Sacagami e Aline Gatto Boueri: Homens brancos no topo" clicando aqui

Dor psíquica e assédio na Ciência e na Academia

 




Depressão e ansiedade espalham-se entre pesquisadores e estudantes – e crescem as queixas de abuso moral e sexual. Possíveis causas: estresse financeiro e pressões, cada vez mais intensas, do produtivismo acadêmico. Para ler o texto de Shannon Hall clique aqui


Leia "General Milley: os F-16 não são armas mágicas" clicando aqui


Leia "Yves Smith -  Ucrânia: sangramento" clicando aqui


Leia "Caio Bugiato: Nova ofensiva da OTAN?" clicando aqui


Leia "Bruno Beaklini - Turquia: A vitória de Erdogan e seus impactos" clicando aqui


Leia "Valdir da Silva Bezerra - Iminência da desdolarização: como a perda de influência do dólar afetará as relações internacionais?" clicando aqui


Leia "David Harvey: O neoliberalismo e a atualidade de Marx" clicando aqui


Leia "Bruna Della Torre: Frankfurt, 100 anos. Teoria Crítica e Formação" clicando aqui


Leia "Abel Djassi Amado - O neo-lusotropicalismo linguístico: críticas à lei que classifica a língua portuguesa como património cultural imaterial de Cabo Verde" clicando aqui


Leia "Carlos Dominguez "Cadré" -  Peabiru: a rota ancestral da integração sul-americana" clicando aqui

Stacey Ryan: "As It Was"



Para assistir à interpretação de "As It Was" na voz de Stacey Ryan clique no vídeo aqui
 

Navegando pelo cinema

 





 A luta de classes na Mostra Ecofalante




Com 101 filmes de 39 países, a 12ª edição da Mostra Ecofalante de Cinema começa nesta quinta-feira, 1º de junho, somente em cinemas de São Paulo. O evento, de temática socioambiental e entrada franca, incorpora um vasto leque de assuntos e obras premiadas em festivais como Cannes, Berlim, Cinéma du Réel, CPH:DOX e Tribeca, ao lado de produções em pré-estreia mundial ou inéditas no Brasil. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui








"A esperança é uma questão política. Quando as pessoas a perdem, votam no fascismo"



Ken Loach está há mais de 50 anos dignificando a classe trabalhadora. Mostrando as falhas do sistema, as medidas neoliberais que a esmagam. Já fez isto em seus primeiros filmes para a televisão, e continuou no cinema, desde que, em 1969, estreou com essa maravilha chamada "Kes", que mostrava um sistema educacional restrito, que abandonava os filhos dos trabalhadores. Estavam condenados à mina, à fábrica. Não havia futuro para eles que não fosse seguir nisto. Eram demonizados e marcados. Desde então, seu compromisso é incorruptível. Poucas carreiras são mais coerentes e comprometidas do que a do cineasta britânico. Para ler o texto de Javier Zurro clique aqui







 Saga de Augusto Matraga é revivida no cinema, com a presença de Geraldo Vandré




Talvez o mais conhecido conto de Guimarães RosaA Hora e Vez de Augusto Matraga (publicado em Sagarana, de 1946) ganhou versão cinematográfica em 1965, com direção de Roberto Santos. A exibição de cópia restaurada – no antigo Cine Bijou (hoje Bijou-Satyros), em São Paulo – incluiu debate e contou com a rara presença do autor da trilha sonora, o cantor e compositor Geraldo Vandré. Para ler o texto de Vitor Nuzzi clique aqui

HUMOR -

 



Ter um Sugar Daddy para pagar roupas e bolsas de luxo é coisa de adolescente. Adulto quer um papaizão que possa arcar com despesas como conta de luz, água, taxas de importação da Shein, plano de saúde, material escolar e, se possível, que saiba declarar imposto de renda. Afinal, a tara com o Pedro Pascal é porque ele não se importa em assumir filho dos outros. Divirta-se clicando aqui

Nos caminhos da arte

 





Momentos de beleza do fotógrafo Jakkree Thampitakkul em uma vila de pescadores no Vietnã




Jakkree Thampitakkul, um fotógrafo que trabalha na região da Tailândia, leva as imagens da vida simples dos agricultores e pescadores da região e suas tarefas diárias à categoria de espetaculares obras de arte. Com seu olhar sensível e um clique de um botão, ele transforma a colheita do arroz, pesca ou mergulho nas imagens de grande beleza e poesia. Confira algumas de suas fotos clicando aqui







O show do Cirque du Soleil




Para assistir ao show do Cirque du Soleil clique no vídeo aqui








O samba do desassossego




A história de Roendo as unhas, a canção noiada de Paulinho da Viola que atravessou a ditadura e chega aos 50 anos como síntese de beleza e agonia. Para ler o texto de Leonardo Lichote clique aqui

terça-feira, 30 de maio de 2023

A uma ausência" - António Barbosa Bacelar

 




A uma ausência

 

 

 




Sinto-me sem sentir todo abrasado


No rigoroso fogo, que me alenta,


O mal, que me consome, me sustenta,


O bem, que me entretém, me dá cuidado;


Ando sem me mover, falo calado,


O que mais perto vejo, se me ausenta,


E o que estou sem ver, mais me atormenta,


Alegro-me de ver-me atormentado:


Choro no mesmo ponto, em que me rio,


No mor risco me anima a confiança,


Do que menos se espera estou mais certo;


Mas se de confiado desconfio,


É porque entre os receios da mudança


Ando perdido em mim, como em deserto.



 

 

 

António Barbosa Bacelar


 

(Portugal 1610-1663)


Nossa história não começa em 1988: a favor da vida e contra a tese inconstitucional do Marco Temporal





Por volta de 2.000 anos atrás, nossos antepassados mais antigos, ancestrais do grande povo Txané, chegaram à região do alto curso do rio Paraguai, onde atualmente está localizado o atual Pantanal brasileiro. No idioma do povo Terena, a palavra Txané significa gente, povo e ser humano. Os invasores europeus do período colonial não consideraram essa forma de autoidentificação e apelidaram nossos antepassados de “Guaná”. Para ler o texto de Eder Alcantara Oliveira clique aqui


Leia "Michael Löwy: Na foz do rio Amazonas" clicando aqui


Leia "Paulo Kliass: Um Brasil de carros, petróleo, soja e minério?" clicando aqui


Leia "Denise De Sordi - Agroecologia: Os modo de ser, de produzir e de lutar" clicando aqui


Leia "Fabiana Moraes: Chacota com Deltan é linguagem da extrema direita e não deveria orientar comunicação do governo Lula" clicando aqui


Leia "João Filho: Afastamento do juiz Appio era tudo que o partido da Lava Jato queria para tentar ressuscitar" clicando aqui


Leia "Sergio Marconi:  A revolução da inteligência artificial transforma as pesquisas sobre o novo regime climático" clicando aqui

O melhor dinheiro que já gastámos





Lindsay Graham, senador republicano estado-unidense volta a expor a terrível farsa e a bárbara agressão de que o nosso país é cúmplice, co-autor e entusiasta apoiante. Apenas uma pequena mão-cheia, cuja percentagem mal caberá nos dedos das mãos, dá atenção aos sinais que foram sendo dados pelos próprios promotores da farsa. Como Merkel e Hollande ou Biden, Lindsay Graham proporcionou-nos um raro momento de clarividência – para muitos deveria tornar-se numa verdadeira epifania. Para ler o texto de Hugo Dionísio clique aqui


Leia "Rafael Poch: A guerra da Ucrânia após a queda de Bakhmut" clicando aqui


Leia "Brian Berletic : Intervenção dois EUA deixa rachaduras que levam anos para cicatrizar" clicando aqui


Leia "Davide Malacaria - Kissinger: a invasão russa foi provocada"" clicando aqui


Leia "Heather Cox Richardson: A dívida pública dos EUA" clicando aqui


Leia "Manuel Rozental: Dizem-nos que a única coisa que podemos ter é um Estado entre o progressismo e o fascismo" clicando aqui


Leia "Yuval Noah Harari: A IA invadiu o sistema operacional da civilização humana" clicando aqui


Leia "Florencia Fuks: Celular: Até quando deixaremos as crianças reféns de um aparelho danoso?" clicando aqui


Leia "Leopoldina Fekayamãle: Chiziane, Lisboa e Conversas!" clicando aqui


Leia "André Márcio Neves Soares: A vida tem algum propósito?" clicando aqui

Sweet Megg: "Running Up That Hill"

 



Para assistir à interpretação de "Running Up That Hill" na voz de Sweet Megg clique no vídeo aqui

Navegando pelo cinema

 





 Aleksandr Dovjienko




A trajetória do cineasta ucraniano Aleksandr Dovjienko na URSS. Para ler o texto de João Lanari Bo clique aqui






Fespaco 2023/3 debates no fórum: Kader Allamine fala sobre Amchilini (Escolha-me)




O realizador chadiano apresentou o seu documentário Amchilini em competição oficial do Fespaco 2023 . Ele foi convidado a falar sobre isso com a imprensa e profissionais durante os fóruns-debates do dia seguinte. Para ler a entrevista com Kader Allamine clique aqui







Voltará o cinema a escarnecer os burgueses? 




O Discreto Charme da Burguesia faz 50 anos. Ressurgem, nas telas, obras sobre os ricos. Mas há um fosso entre Buñuel – que expôs crueldade e medo – e a brandura das novas produções. Mudou a luta de classes? Poderá a arte afiar sua navalha? Para ler o texto de Sam Russek clique aqui


HUMOR - Fila preferencial



Ah, as pequenas corrupções. Quem nunca usou a avó para comprar seu ingresso de meia idoso pro show do Harry Styles? Ou sequestrou a filha da vizinha para levar ao mercado e evitar aquela fila enorme? Comeu uma pizza Cinco Queijos sendo intolerante a lactose para garantir uma vaga para gestantes no shopping pra fazer compras de Natal? Inventou uma tragédia familiar para ganhar uma reforma completa na casa em um programa popular dominical? Quem nunca quebrou uma perna de propósito para ganhar várias assinaturas no gesso e a simpatia do crush na escola? Divirta-se clicando aqui

 

Nos caminhos da arte

 





15 imagens da vida em circunstâncias muito diferentes do fotógrafo Uğur Gallenkuş




A colagem digital é uma elegante forma de arte que utiliza imagens para transmitir mensagens complexas ou profundas. Uğur Gallenkuş, um artista digital autodidata, vem trabalhando em uma série de colagens digitais através das quais ele tenta retratar como algumas pessoas de diferentes regiões têm vidas completamente opostas. Em 2015, Gallenkuş comoveu-se com algumas imagens perturbadoras do conflito da guerra civil síria e quis fazer a diferença. Ele escolheu o meio de colagem digital. A maioria dos temas de suas colagens está centrada em assuntos sérios e emocionantes, como guerra, crise de refugiados e pobreza. Olhando para eles, somos forçados a refletir nas diferenças gritantes dos estilo de vida das pessoas em todo o mundo. E, talvez, pensar em como mudar essa realidade. Para ver alguns de seus trabalhos clique aqui







As pinturas fascinantes de Daniel Gerhartz..




Daniel F. Gerhartz é um pintor americano contemporâneo de Kewaskum, Wisconsin. Inspirado pelos impressionistas americanos, ele pinta um mundo luxuoso e atemporal. O talento deste artista prolífico com o pincel cria cenas evocativas e emocionais, que são absolutamente deslumbrantes. Seus temas favoritos incluem a figura feminina, cenários pastorais e interiores exuberantes. Para ver alguns de seus trabalhos clique aqui









A trupe de dança japonesa 'Enra' combina luz, música e tecnologia de ponta 




Esta performance particular intitulada "Plêiades", o nome grego para o aglomerado estelar das Sete Irmãs, foi dirigida pelo notável artista japonês Nobuyuki Hanabusa. Assista a este vídeo e aproveite esta impressionante combinação de música, dança e luz clicando aqui


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