domingo, 31 de maio de 2020

"Os ombros suportam o mundo" - Carlos Drummond de Andrade

Maktub: Os Ombros Suportam o Mundo Carlos Drummond de Andrade


Os ombros suportam o mundo


Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.
Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.
Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teu ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo,
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.
Carlos Drummond de Andrade

América em chamas

(Mark Ralston/AFP/Getty Images)
Manifestantes em Los Angeles (Etienne Laurent/EPA/Lusa)

Quando a polícia vê os cidadãos como inimigos

Os protestos atuais não são sobre a morte de um único homem negro, mas por milhares deles, e séculos de discriminação, desumanização e negação de direitos civis básicos. 
Para ler o texto de Nick Baumann clique aqui

Leia "Sobre a economia da sobrevivência" de Paul Krugman clicando aqui

Leia "Como a Suprema Corte deixa policiais assassinos se safarem" clicando aqui

Leia "Fogo, peste e um país em guerra consigo mesmo: a presidência de Trump acabou" de Robert Reich clicando aqui

Leia "Trump ameaça mandar o exército a Minneapolis, após o assassinato de um negro" de Mirko C. Trudeau clicando aqui

Leia "Racismo, gênero, pobreza e polarização política: os 100 mil mortos mostram as fraturas sociais dos Estados Unidos" de Ed Pilkington clicando aqui

Leia "Com 40 milhões de desempregados nos Estados Unidos, Trump resolve atacar o Twitter" de David Brooks clicando aqui

Leia "O racismo norte-americano é um diamante puro" de Sergio Kiernan clicando aqui

Leia "'Se você quer acabar com a agitação, acabe com as condições que a criam', declara Ocasio-Cortez em meio a protestos por todo o país" de Jon Queally clicando aqui

Leia "EUA: o país que não consegue respirar revolta-se" clicando aqui


Carro alegórico com retrato gigante do presidente chinês Xi Jinping passa pela Praça da Paz Celestial durante a parada do Dia Nacional em Pequim, em 1º de outubro de 2019 (Greg Baker/AFP via Getty Images)

Xi Jinping é um 'Bom Imperador' 

Um defensor da China descreve por que a pandemia aumentou sua confiança em Xi, no partido e em Pequim. 
Para ler o texto de Eric Li clique aqui


Leia "Mickey Mouse não se dá bem com distanciamento social" de Miguel Ángel García Vega clicando aqui

Leia "O fogo amigo de Michael Moore" de Pablo Guimón clicando aqui

Leia "O Sahara Ocidental deve ser descolonizado agora" de Luis Portillo Pasqual del Riquelme clicando aqui


Leia "Tempo disciplinar - Michel Foucault" de Vinicius Siqueira clicando aqui

Leia "Cinema em Casa: Primaveras das revoltas" de Léa Maria Aarão Reis clicando aqui

Leia "O cinema militante de maio de 68" de Nicolau Bruno de Almeida Leonel clicando aqui



#Juntos - Sociedade exige Frente Ampla pelo Brasil


Marcelo Auler, do Jornalistas pela Democracia, faz referência ao manifesto pela democracia que une diferentes personalidades, inclusive de esquerda e direita. O documento, diz ele, "apresenta o rosto de parte dos dois terços da sociedade que rejeita o descaminho que o presidente Jair Bolsonaro e seus asseclas estão mergulhando o Brasil". 
Para ler o Manifesto clique aqui

Leia "O Brasil enfrentará o efeito Coringa, por Luis Nassif" clicando aqui

Leia "Contágio, o filme: 'profecias' sobre cloroquina e o (mau) uso da internet" de Alexandre Campos clicando aqui

Leia "Por que Sarah Winter do 300 Pelo Brasil é um caso especial no inquérito das fake news" de João Filho clicando aqui

Leia "A marcha autoritária" de André Singer clicando aqui

Leia "A linguagem da antipolítica" de Henri Acselrad clicando aqui

Scorpions - "Wind of Change" (Ventos de mudança)

Scorpions - Wind of Change (Live HD) Legendado em PT- BR - YouTube

"Wind of Change" é uma canção de 1990 escrita por Klaus Meine, vocalista da banda de hard rock alemã ScorpionsKlaus Meine inspirou-se nos "ventos de mudança" que atingiam a Europa, com a Guerra Fria terminando, o fim da União Soviética e a queda do Muro de Berlim.
A música foi lançada no álbum Crazy World em 1990, mas não se tornou um sucesso em todo o mundo até 1991, quando liderou as paradas na Alemanha e em toda a Europa, e atingiu o número 4 nos Estados Unidos e 2 no Reino Unido. Foi regravada nos álbuns posteriores Live Bites (álbum ao vivo de 1995), Moment of Glory, que teve participação da Orquestra Filarmónica de Berlim, e no álbum de 2001, Acoustica.
A banda também gravou uma versão em russo da música, sob o título Ветер перемен (Veter Peremen) e uma versão em espanhol chamada Vientos de Cambio.
A canção é atualmente nª 98 das mais vendidas de todos os tempos na Alemanha.
Em todo o mundo, este single vendeu mais de 14 milhões de cópias, tornando-o um do top cinquenta de melhores venda de singles de todos os tempos. O Scorpions detêm o recorde para o single mais vendido por um artista e banda alemã.
O vídeo de "Wind of Change" foi visto mais de 735,2 milhões de vezes no YouTube até o momento. Com isso, os Scorpions são a primeira banda alemã a quebrar a marca de 100 milhões de visualizações. 
Para assistir à interpretação de "Wind of Change" clique no vídeo aqui


Imagine - John Lennon & The Plastic Ono Band (w the Flux Fiddlers ...

John Lennon- "Imagine"


"Imagine" é uma canção escrita e interpretada pelo músico inglês John Lennon. O single "Imagine" foi o mais vendido de sua carreira solo, sua letra encoraja o ouvinte a imaginar um mundo em paz, sem barreiras nas fronteiras ou divisões de religiões e nacionalidades e considerar a possibilidade de que o foco da humanidade deveria estar em viver uma vida desapegada de bens materiais.
Lennon e Yoko Ono, produziram a canção e o álbum do mesmo nome Imagine (álbum) com Phil Spector. A gravação começou no estúdio na casa de Lennon no Parque Tittenhurst, na Inglaterra, em maio de 1971, e a edição dos acréscimos finais (de instrumentos ou voz) aconteceu no Record Plant na cidade de Nova York, durante julho. Um mês após o lançamento do LP em setembro, Lennon lançou "Imagine" como single nos Estados Unidos; a canção alcançou a terceira posição da Billboard Hot 100, das 100 músicas mais tocadas e o LP alcançou o primeiro lugar das paradas no Reino Unido em novembro, mais tarde se tornou o álbum mais bem sucedido comercialmente e aclamado pela crítica da carreira solo de John Lennon. Apesar de não ser originalmente lançada como single no Reino Unido, "Imagine" foi lançada em 1975 para promover um LP compilação e alcançou o sexto lugar nas paradas daquele ano. A canção já vendeu desde então mais de 1,6 milhões de cópias no Reino Unido, e alcançou o primeiro lugar após a morte de John Lennon em dezembro de 1980.
Broadcast Music Incorporated nomeou "Imagine" como uma das 100 músicas tocadas dos século 20. A canção ficou no trigésimo lugar do ranking da Recording Industry Association of America' que elaborou uma lista das 365 músicas Músicas do Século, a colocação de maior relevância histórica para a canção . Recebeu o prêmio Grammy Hall of Fame e uma indução dentro do museu Rock and Roll Hall of Fame como uma das 500 músicas que moldaram o Rock. Uma pesquisa britânica conduzida pelo Livro de Hits de Singles Britânicos British Hit Singles & Albums nomeou "Imagine" como o segundo melhor single de todos os tempos, e no ranking da revista Rolling Stone, a música ficou na terceira posição da lista das Lista das 500 melhores canções de todos os tempos da Revista Rolling Stone". Desde 2005, os organizadores do evento tocam "Imagine" antes que a Bola da Times Square caia na cidade de Nova York. Dezenas de cantores interpretaram ou gravaram versões de "Imagine", incluindo MadonnaStevie WonderJoan BaezElton John, e Diana RossEmeli Sandé gravou um cover para a British Broadcasting Corporation para ser usado na montagem dos créditos finais para o fim dos Jogos Olímpicos de Verão de 2012 durante a sua cobertura. Em seguida "Imagine" entrou novamente no Top 40 do Reino Unido, alcançando a décima oitava posição.
Para assistir à interpretação de "Imagine" clique no vídeo aqui

Bruce Springsteen - Born In The U.S.A. (Live) - YouTube

Bruce Springsteen - "Born In The U.S.A." 

"Born in the U.S.A." é uma música desafiadora sobre '"Eu nasci nos EUA e mereço mais do que aquilo que tenho". Talvez o significado de "Nascido nos EUA" seja a distância entre os versos sombrios e o refrão alegre. É o espaço entre fatos frustrantes e orgulho feroz - a demanda para levar a realidade americana um pouco mais perto de ideais mais humanistas. 
Para assistir à interpretação de "Born in the U.S.A." clique no vídeo aqui

Blowing In The Wind (Live On TV, March 1963) - YouTube

Bob Dylan - "Blowing In The Wind"


"Blowin 'in the Wind" é uma música escrita por Bob Dylan em 1962 e lançada como single e em seu álbum The Freewheelin' Bob Dylan em 1963. Foi descrita como uma música de protesto e apresenta uma série de perguntas retóricas sobre paz, guerra e liberdade. Dylan originalmente escreveu e executou uma versão em dois versos da música; sua primeira apresentação pública, na cidade popular de Gerde, em 16 de abril de 1962, foi gravada e circulada entre os colecionadores de Dylan. Logo após essa apresentação, ele adicionou o verso do meio à música. Algumas versões publicadas da letra invertem a ordem do segundo e terceiro versos, aparentemente porque Dylan simplesmente anexou o verso do meio ao seu manuscrito original, em vez de escrever uma nova cópia com os versos na ordem correta. A música foi publicada pela primeira vez em maio de 1962, na sexta edição da Broadside , a revista fundada por Pete Seeger e dedicada a canções atuais. O tema pode ter sido retirado de uma passagem emA autobiografia de Woody Guthrie , Bound for Glory , na qual Guthrie comparou sua sensibilidade política a jornais soprando no vento das ruas e becos da cidade de Nova York. Dylan certamente estava familiarizado com o trabalho de Guthrie; sua leitura disso foi um grande ponto de virada em seu desenvolvimento intelectual e político. 
Em junho de 1962, a música foi publicada no Sing Out! , acompanhado pelos comentários de Dylan:
Não posso dizer muito sobre essa música, exceto que a resposta está soprando no vento. Não está em nenhum livro, filme, programa de TV ou grupo de discussão. Cara, está no vento - e está soprando no vento. Muitas dessas pessoas da moda estão me dizendo onde está a resposta, mas não vou acreditar nisso. Eu ainda digo que está no vento e, como um pedaço de papel inquieto, tem que descer um pouco ... Mas o único problema é que ninguém pega a resposta quando ela cai, para que muitas pessoas não vejam e saibam ... e depois voa para longe. Eu ainda digo que alguns dos maiores criminosos são aqueles que desviam a cabeça quando vêem errado e sabem que está errado. Tenho apenas 21 anos e sei que houve muitas guerras ... Vocês com mais de 21 anos, são mais velhos e mais inteligentes.
Para assistir à interpretação de "Blowin in the wind" clique no vídeo aqui



As falácias da Educação à Distância se alastram com (e como) o Covid19

 

Com a suspensão de aulas presenciais por conta da atual pandemia, voltam com força redobrada as pressões pela implantação da Educação à Distância (EAD). As mentiras e falácias sobre esse tema se multiplicam. Aqui algumas delas. 
Para ler o texto de Nora Krawczyk clique aqui

É possível viver sem futebol?

(Alexander Hassenstein/Getty Images)

As gigantescas estruturas de cimento, onde multidões furiosas aclamam seus ídolos hoje estão vazias e os chamados “templos do futebol” silenciaram quase todo o planeta devido ao coronavírus. Embora seja verdade que, no Século XX, o futebol tenha sido paralisado várias vezes devido a guerras, a sensação agora é que desapareceu. Parece incrível, mas muitas pessoas percebem que podem viver sem futebol. E se o futebol desaparecer? Poderia ser uma tragédia? 
Para ler o texto de Pedro Brieger clique aqui

O Analfabeto Científico

Nova Acrópole: Você sabe quem foi Epicteto?

O analfabeto científico é como o analfabeto político: gente capaz de servidão voluntária, de eleger representantes anticiência, despreparados, subservientes aos poderosos; gente submissa aos aproveitadores oportunistas. 
Para ler o texto de Ciclamio M. Barreto clique aqui

sábado, 30 de maio de 2020

"Fragmentos mínimos (14) sobre o amor" - Casimiro de Brito

When I look at you....: Dezembro 2010


Fragmentos mínimos (14) sobre o amor

2219
Amigo ou amante: esse que está desarmado.


2228
Minha garrafa de moscatel, minha bela adormecida!


2234
A uma vejo-a sem olhar, à outra olho em volta e não a vejo.


2237
Amo-te porque não te conheço.


2240
Quando partes beijo a sombra que deixaste.


2252
Oh, ela escreve com o sexo! E às vezes até canta.


2257
Abandonou-a porque ela não o fazia sofrer.


2265
Fazemos amor? Não. O amor é que nos faz.


2269
Não preciso acender a luz para ver o teu sorriso, que me inunda.


2278
Desço, amando-te, aos altos cumes.


2295
Nem imaginas quanto a luz da tua boca, ao fim do túnel, me ilumina!


2306
Amar é aprender a morrer.


2314
Única ferida. Essa de quando não me feres.


2325
Quantos reinos, quantas constelações nos nossos beijos! 


Casimiro de Brito




O esgoto do bolsonarismo: realidade ou encenação na reunião dos fascistas


Não estão cegos, mas programados para enxergar de modo completamente diferente. 
Para ler o texto de Rafael Ouriques clique aqui

Leia "A legitimidade do Governo Bolsonaro acabou mundo afora" de Jamil Chade clicando aqui

Leia "Desonestidade intelectual" de João Sette Whitaker clicando aqui

Leia "O caso Jair Messias Bolsonaro" de Cláudio Fontelles clicando aqui

Leia "Brasil na encruzilhada" de Marjorie Marona e Fábio Kerche clicando aqui

Leia "A democracia em pedaços" de Armando Boito clicando aqui

Leia "Uma ministra feminista na pandemia faz diferença" de Debora Diniz e Giselle Carino clicando aqui

Leia "O TSE no terreno minado dos militares" de Jeferson Miola clicando aqui

Leia "Mistérios de Moro" de Marco Aurélio de Carvalho clicando aqui

Leia "Com extensão da pandemia, empresas do movimento 'Não Demita' estudam próximos passos" de Heloísa Mendonça clicando aqui

Leia "Terceirizados e precarizados, operadores de telemarketing se arriscam ao contágio em salas sem janelas" de Rute Pina clicando aqui

Leia "Hotel da morte: os cuidados dos idosos na pandemia" de Victor Hugo Silva clicando aqui


Protestos contra morte de homem negro nas mãos de policial branco se espalham pelos Estados Unidos

Mulher repreende policial durante os protestos em Minneapolis.

Derek Chauvin, o ex-policial de Minneapolis que pressionou com o joelho o pescoço de George Floyd e o matou, foi preso e acusado de assassinato em terceiro grau e homicídio culposo.
Para ler o texto de Antonia Laborde clique aqui


Um homem observa o fogo de um edifício em Minneapolis, na sexta-feira.

Revolta pela morte de George Floyd se apodera de Minneapolis: ‘Coringa’ anda solto pelas ruas

Manifestantes desafiam o toque de recolher decretado na cidade com uma nova noite de protestos pela morte de George Floyd. O policial manteve o pescoço do afro-americano sob seu joelho, contra o solo, durante oito minutos e 42 segundos de agonia. 

Para ler o texto de Amanda Mars clique aqui

Donald Trump, com um exemplar do 'The New York Post' enquanto fala com os jornalistas sobre a nova ordem que afeta as redes sociais, na quinta-feira, na Casa Branca.

EUA: A mentira racista tem consequências

Como a história do fascismo demonstra, questionar as mentiras racistas e a violência política é de suma importância para a sobrevivência da democracia. 
Para ler o texto de Federico Finchestein clique aqui


O presidente dos EUA, Donald Trump, reza durante um evento de lançamento da coalizão “Evangélicos por Trump” em Miami, no dia 3 de janeiro de 2020.

Por dentro do poderoso grupo evangélico que se mobiliza para reeleger Trump

"O vírus da COVID foi um presente de Deus”, começou Ken Eldred. “O reino de Deus avança através de uma série de vitórias gloriosas, habilmente disfarçadas de desastres.” Segundo ele, em resposta à pandemia de coronavírus, milhões de americanos estão se voltando para Cristo, o Walmart está vendendo Bíblias e as transmissões online das igrejas atingiram números recordes. 
Para ler o texto de Lee Fang clique aqui



Leia "Esther Duflo, Nobel de Economia: "As máquinas não adoecem. Temo que a crise estimule a automatização" clicando aqui

Leia "Coronavírus: enfermeiros e médicos italianos reclamam de esquecimento após auge da pandemia de covid-19" de Sofia Bettiza clicando aqui

Leia "Segunda-feira é terça-feira e domingo, quando COVID-19 interrompe relógios internos" de Jackie Rocheleau clicando aqui

Leia "As impotências da pós-memória" de Roberto Vecchi clicando aqui

Alceu Valença e Orquestra de Ouro Preto

Orquestra Ouro Preto e Alceu Valença apresentam Valencianas

Para assistir ao show (1:13h) de Alceu Valença e Orquestra de Ouro Preto clique no vídeo aqui

Tolerância: o universo digital, o eu e o outro

Empatia, Compreensão e Tolerância - Sin Comunicação - Medium

Vamos fazer um exercício de imaginação. Em tempos de quarentena, estamos, cada vez mais, conectados e digitais. Encontros que antes aconteciam em bares ou na casa de amigos viraram chamadas de vídeo. Conversas foram substituídas, em grande medida, por textos e palavras. A tela de notebook, tablet ou smartphone se transformou na nossa janela com vista para o mundo. E, ao mesmo tempo, em um reflexo. Então, responda: se o vidro pudesse refletir o seu rosto durante as interações, como você se veria?

A Internet possibilita a conexão de pessoas, de ideias e de projetos. Mas é também no seu anonimato que permite o surgimento de ódio, discórdia, ofensas e fake news. Quem é você quando se olha no espelho da web? Alguém tolerante e empático? Uma pessoa que rebate o acusador e acusa também? Quem aponta o dedo ou quem tem o dedo apontado para si? Faz-se necessário debater o tema Reinvenção do humano. Empatia, tolerância e convívio social estarão entre as ideias de vários intelectuais. A compreensão ou a demonização do outro são os dois principais tópicos a serem apresentados.
Graça Machel fala sobre tolerância e aceitação. Leïla Slimani conversa sobre a força e a coragem para superar o preconceito. John Gray explica como se livrar da insensatez. Ian McEwan ressalta como somos passíveis de erros. E Edgar Morin explica como transformamos o outro em demônio. 



Graça Machel – A diferença entre tolerância e aceitação - YouTube

A diferença entre tolerância e aceitação do outro é mais do que uma questão terminológica. Para a ativista moçambicana Graça Machel, reside em uma profunda transformação de mundos internos e externos.

Para assistir sua fala clique aqui

Preconceito e superação: lições de força e de coragem | Fronteiras ...

Uma menina marroquina passeia pelas ruas de Paris e atrai olhares pela cor da pele e pelo cabelo crespo. Na França, em 2018, ela já é a vencedora de um dos mais importantes prêmios literários do mundo. A escritora franco-marroquina Leïla Slimani mostra que o mundo segue mudando e nada é impossível.
Para assistir sua fala clique aqui

John Gray – Como se livrar da insensatez - YouTube

Com base nas ideias Karl Popper e Barbara Tuchman, o filósofo britânico John Gray traz suas polêmicas e necessárias reflexões para nos ajudar na superação de nossa própria insensatez. Um lembrete sobre algo básico, mas frequentemente esquecido: nós podemos estar errados.
Para assistir sua fala clique aqui


Ian McEwan - Permissão para errar - YouTube

O escritor britânico Ian McEwan compartilha sua experiência a partir das inconsistências em que acabou caindo ao longo de sua trajetória como romancista e sobre a possibilidade de aceitarmos o erro.
Para assistir sua fala clique aqui

Edgar Morin - A demonização do outro - YouTube

Muitos dos conflitos culturais e políticos na contemporaneidade são causados pela exaltação negativa do que nos diferencia dos outros, e não dos aspectos comuns. A dificuldade de enxergar o estrangeiro como um igual afeta nosso sentido de humanidade e civilização. O filósofo francês Edgar Morin reflete, neste vídeo, sobre a incompreensão cotidiana que se coloca diante da diferença.
Para assistir sua fala clique aqui



O direito de desconectar


A intromissão do trabalho na vida doméstica foi uma tendência que a quarentena acabou ampliando. Empregadores e chefes acionam subordinados a qualquer horário. Muitos trabalhadores adoecem por isso. 
Para ler o texto de Carolina Martínez Elebi clique aqui

Hollywood vs o coronavírus


Qual será a estratégia de Hollywood agora que os Estados Unidos não são protagonistas na luta contra essa tragédia mundial de saúde que é o coronavírus? Christian Dunker e Alessandra Martins Parente falam sobre indústria cultural e as viradas no cinema norte-americano e como as cenas hollywoodianas povoam o imaginário mundial sobre a “nação escolhida”. 
Para ler o texto de Juan Manuel P. Domínguez clique aqui


Imagem do filme 'O espírito da colmeia', do espanhol Víctor Erice.

Adeus às salas de cinema? 

Vários filmes refletem sobre a criação da sétima arte ou a extinção desta em seu ambiente natural, uma triste ameaça em tempos de coronavírus. 

Para ler o texto de Carlos Boyero clique aqui

sexta-feira, 29 de maio de 2020

"Mãos de hoje que foram de sempre" - Adão Cruz

Mãos de hoje que foram de sempre – poema de Adão Cruz | A Viagem ...


Mãos de hoje que foram de sempre

Na noite que já não é noite de madrugadas
perpassa em doce silêncio por entre os dedos dormentes
uma brisa dolente
esquecendo as mãos na paz adormecida.
Por entre os frágeis dedos da quietude e do silêncio
vagueia agora em suave melancolia
o magro regato da secura da vida
arrastando em seu leito rugoso
a triste canção de um tempo sem cor nem movimento.
O lento gesto do abrir destas mãos de tantos anos vividas
cai agora em pesado silêncio por entre as malhas da sombra
no impiedoso vazio das mãos cheias de nada.
Foi-se embora a madrugada das manhãs perdidas
no tempo em que o sol sorria entre os sonhos
e as mãos cantavam a força da vida
com ondas do mar por entre os dedos frementes.
No penoso abrir e fechar de mãos
deste plangente gesto do fim do dia
feito canção de tão gélido silêncio
apenas a saudade se aninha em negro fundo
para morrer sozinha.

Adão Cruz

A reunião ministerial e o nazismo à brasileira: uma crônica sobre a gramática do governo Bolsonaro

Imagem do vídeo de reunião ministerial com o presidente Jair Bolsonaro Foto: Reprodução / Agência O Globo

As hemorroidas do governo são a parte cômica de um encontro que desnuda por completo a república bolsonarista, expondo uma lógica de crueldade e loucura nunca antes vista no Palácio do Planalto. 
Para ler o texto de Michel Gherman clique aqui

Leia "Como não morrer de Bolsonaro" de Edson Athayde clicando aqui

Leia "Bolsonaro sofre: ignorância, truculência e baixa autoestima roem-lhe a alma" de Reinaldo Azevedo clicando aqui

Leia "Um alerta para um genocídio em marcha" de Caio Magri clicando aqui

Leia ""Quanto maior o colapso do governo, maior a virulência da guerra cultural", diz pesquisador da Uerj" de Ciro Barros clicando aqui

Leia "Tempestade Perfeita: acúmulo de crimes exige que TSE casse a chapa Bolsonaro-Mourão" de Paulo Cannabrava Filho clicando aqui

Leia "Quem é o chefe do serviço paralelo de informação de Bolsonaro" de Thiago Bronzatto clicando aqui

Leia "Especialistas apontam semelhanças entre os '300' de Sara Winter e grupos fascistas europeus" de Andrea Dip e Niklas Franzen clicando aqui

Leia "Exército censura 'isolamento social' e 'distanciamento social' em comunicados sobre coronavírus" de Tatiana Dias clicando aqui

Leia "A pandemia acelerou o mundo em uma década e o "novo" preocupa, pois não é necessariamente algo bom" Entrevista com Marcelo Chiavassa  clicando aqui

Assista ao "VÍDEO- Atila Iamarino: O Mundo Pós-Pandemia: Saúde e Prevenção" clicando aqui

Leia "Mega invasão do garimpo em terras indígenas" de Vasconcelo Quadros clicando aqui

Leia "Mano Cobra lança música sobre coronavírus: 'Isolamento social sempre existiu na periferia'" clicando aqui

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