Bertolucci e a morte de uma classe
Bernardo Bertolucci foi o último dos mestres do cinema italiano, parte de um grupo intergeracional de diretores que estreou entre o fim da Segunda Guerra Mundial e o boom econômico da Itália, no início dos anos 60. Em cinco décadas, Bertolucci teceu uma complexa ligação entre o local (particularmente Parma, onde ele nasceu e Roma) e o global e transnacional. Ele fez filmes em diferentes continentes, desde produções de baixo orçamento a Hollywood, tendo enorme sucesso de público e de crítica.
Para ler o texto de Luca Peretti clique aqui
"Só nos recuperaremos do vírus se a Europa se colocar ao lado dos explorados". Entrevista com Ken Loach
A capacidade de entrar em contato direto com as pessoas, de ouvir com real interesse os outros. Por telefone de Londres, Ken Loach, o grande mestre do cinema do lado dos menos favorecidos, primeiro pergunta como tudo está indo e depois encara os problemas de frente, sem meias-palavras, com a coerência lúcida que o guiou ao longo de toda a sua carreira, iluminada por sucessos como Chuva de Pedras, Eu, Daniel Blake e Ventos da liberdade, vencedores da Palma de Ouro em Cannes. Há apenas um ano, no Festival, Loach apresentou Você não estava aqui, cem minutos para descrever o inferno dos novos escravos dos anos 2000, os "autoexplorados" que fazem as entregas a domicílio, trabalhadores sem-teto nem leis que, a partir da emergência Covid, ficaram mais desamparados e em perigo do que nunca.
Para ler sua entrevista clique aqui
A ideologia de Hollywood
Há críticos que exageram afirmando que toda a cinematografia de Hollywood é de direita. Mas se começarmos a contar nos dedos, já não nos parecerá tamanho o exagero.
Para ler o texto de Walnice Nogueira Galvão clique aqui
0 comentários:
Postar um comentário