"Fragmentos mínimos (14) sobre o amor" - Casimiro de Brito
2219
Amigo ou amante: esse que está desarmado.
2228
Minha garrafa de moscatel, minha bela adormecida!
2234
A uma vejo-a sem olhar, à outra olho em volta e não a vejo.
2237
Amo-te porque não te conheço.
2240
Quando partes beijo a sombra que deixaste.
2252
Oh, ela escreve com o sexo! E às vezes até canta.
2257
Abandonou-a porque ela não o fazia sofrer.
2265
Fazemos amor? Não. O amor é que nos faz.
2269
Não preciso acender a luz para ver o teu sorriso, que me inunda.
2278
Desço, amando-te, aos altos cumes.
2295
Nem imaginas quanto a luz da tua boca, ao fim do túnel, me ilumina!
2306
Amar é aprender a morrer.
2314
Única ferida. Essa de quando não me feres.
2325
Quantos reinos, quantas constelações nos nossos beijos!
Casimiro de Brito
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