domingo, 31 de maio de 2015

Noam Chomsky: o New York Times é pura propaganda

Andrew Rusk / Flickr

Uma reportagem de primeira página é dedicada às falhas jornalísticas expostas pela principal revista acadêmica de crítica da mídia em uma matéria publicada na revista Rolling Stone sobre um estupro em um campus americano. A derrapagem jornalística é tão grave que também é o tema da principal reportagem na editoria de negócios, com uma página interna inteira dedicado à continuação das duas matérias. Em tom de choque, ambas fazem referência a vários crimes já cometidos%u20B%u20B pela imprensa: alguns casos de invenção, logo desmascarados, e casos de plágio ("numerosos demais para citar"). O crime específico da Rolling Stone foi "falta de ceticismo", que é, "em muitos aspectos, o mais insidioso" entre as três categorias.
Para ler o texto completo de Noam Chomsky clique aqui

Diego Moraes: quatro interpretações


Para ver a interpretação de “Não Dá Mais Pra Segurar (Explode Coração)” clique aqui

Para ver a interpretação de “Negro gato” clique aqui

Para ver a interpretação de “Garçon” clique aqui

Para ver a interpretação de “As rosas não falam” clique aqui

Ponto Crítico - O país levado a sério

Cena do filme "A Estrada 47"

Um filme brasileiro sobre a Segunda Guerra? Confesso que não estava totalmente desarmado quando fui ver "A Estrada 47", de Vicente Ferraz. Parecia haver algum exagero nos elogios da crítica, e um épico nacional, rodado nas montanhas da Itália, sempre será uma empreitada de alto risco.
Para ler o texto de Marcelo Coelho clique aqui

"Folhas" - David Mourão-Ferreira


Folhas

Era uma folha pousada
no cotovelo do vento;
e pairava, deslumbrada,
entre morte e movimento.

Era uma folha: lembrava,
de tão frágil, o momento
em que a vida ficava
escrava do teu juramento.

Era uma folha: mais nada.
Antes fosse esquecimento!


David Mourão-Ferreira

Massacre de trabalhadores nunca mais: o exemplo do Paraná

15 05 12 Jorge Luiz Souto Maior Paraná

No Centro Cívico de Curitiba, no dia 29 de abril, uma força de 1.600 policiais armados com bombas de gás, balas de borracha, armaduras, helicópteros e cachorros pitbullsatacou, de forma violenta, profissionais em greve, que buscavam realizar ato político de resistência à votação de uma lei contrária aos seus interesses, lei esta que atinge toda a sociedade vez que interfere na própria configuração do tipo de Estado.
Para ler o texto completo de Jorge Luiz Souto Maiot clique aqui

Projeto de diretora brasileira ganha vaga inédita em programa do Festival de Cannes

A paulistana Paula Kim será a única brasileira em evento oficial de Cannes

Desbravar novos caminhos se tornou algo natural na carreira da cineasta paulista Paula Kim. Depois de se formar no curso de audiovisual da USP (Universidade de São Paulo), ela foi a primeira aluna ocidental a entrar na pós-graduação em direção cinematográfica da Korea National University of Arts, em Seul, capital sul-coreana.
Neste ano, Paula obteve feito inédito para diretores brasileiros com a inclusão do projeto de seu primeiro longa-metragem, Diário de Viagem, no programa Atelier do Festival de Cannes, que seleciona trabalhos do mundo todo que estejam com o roteiro finalizado e com alguma verba para a execução. O objetivo é impulsionar a feitura desses filmes através do contato com produtores e distribuidores do mundo todo.
Para ler o texto completo de Adriano Garrett clique aqui

África e Europa: Naufrágio da dignidade humana

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O Continente Africano foi por muitos séculos, e ainda é, alvo da ganância e da super-exploração por parte de países ricos – leia-se “brancos” – sobretudo da Europa. Apesar da conquista da independência formal, muitos países africanos não romperam totalmente suas relações com as ex-metrópoles e essa continuidade de opressão originou o surgimento do neocolonialismo, que se trata de um modelo de continuidade da dominação estrangeira na política e na economia das nações africanas. Ainda hoje as forças do capital e do racismo subjulgam a maior parte do território e da população do continente africano, em que pese a permanente luta desse povo.

Para ler o texto completo de Douglas Belchior clique aqui

sábado, 30 de maio de 2015

DOSSIER RICHARD DAWKINS: o mais importante biólogo da atualidade

Richard Dawkins (foto: Richard Dawkins Foundation)

Dawkins foi agraciado com o título de Doctor of Science pela Universidade de Oxford em 1989. Ele possui título honoris causa em ciências pela Universidade de HuddersfieldUniversidade de WestminsterUniversidade de Durham,130 Universidade de HullUniversidade da Antuérpia e pela Universidade de Oslo, e doutoradohonoris causa pela Universidade de Aberdeen,131 The Open UniversityVrije Universiteit Brussel11 e pela Universidade de Valência.132 Também tem doutorado honoris causa em letras pela Universidade de St Andrews e pela Universidade Nacional Australiana (HonLittD, 1996), e foi eleito fellow da Royal Society of Literature em 1997 e da Royal Society em 2001. Ele é um dos patronos da Sociedade Científica da Universidade de Oxford.11
Em 1987, Dawkins recebeu um prêmio da Royal Society of Literature e o Prêmio Literário do Los Angeles Times por seu livro O Relojoeiro Cego. No mesmo ano, recebeu o Sci. Tech Prize for Best Television Documentary Science Programme of the Year por seu trabalho no episódio The Blind Watchmaker, da série Horizon daBBC.11
Seus outros prêmios incluem a Medalha de Prata da Sociedade Zoológica de Londres (1989), o Prêmio Finlay de Inovação (1990), o Prêmio Michael Faraday (1990), o Prêmio Nakayama (1994), o prêmio de Humanista do Ano da Associação Humanista Americana (1996), o quinto Prêmio International Cosmos (1997), o Prêmio Kistler(2001), a Medalha da Presidência da República Italiana (2001), a Medalha do Bicentenário de Kelvin da Sociedade Real Filosófica de Glasgow (2002)11 e o Prêmio Nierenberg na categoria Ciência no Interesse Público (2009).133
Dawkins liderou a lista dos 100 maiores intelectuais britânicos de 2004, decidida pelos leitores da revista Prospect, e recebeu o dobro de votos em relação ao segundo colocado.134 135 Em 2005, a Fundação Alfred Toepfer, com sede em HamburgoAlemanha, concedeu-lhe o Prêmio Shakespeare, em reconhecimento à "apresentação concisa e acessível do conhecimento científico". Ele ganhou o Prêmio Lewis Thomas por Escrever sobre a Ciência em 2006, além do Prêmio Galaxy British Book deMelhor Autor do Ano em 2007.136 No mesmo ano, foi classificado pela revista Time como uma das 100 pessoas mais influentes no mundo em 2007,137 além de ficar na 20º posição na lista dos 100 maiores gênios vivos feita pelo The Daily Telegraph em 2007.138 Ele foi agraciado com o Prêmio Deschner, em homenagem ao autor alemão anti-clerical Karlheinz Deschner.139
Desde 2003, a Aliança Ateia Internacional tem premiado, durante sua conferência anual, um ateu cujo trabalho tem feito o máximo para sensibilizar o público sobre o ateísmo durante o ano; a premiação é conhecida como Prêmio Richard Dawkins, em homenagem aos esforços do próprio Dawkins.140 Em fevereiro de 2010, foi nomeado membro honorário do conselho da fundação norte-americana Freedom From Religion.141
Em 2012, ictiólogos no Sri Lanka honraram Dawkins criando o novo gênero Dawkinsia (anteriormente membros do gênero Puntius). Explicando o raciocínio por trás do nome, o pesquisador Rohan Pethiyagoda afirmou:
"Richard Dawkins tem, através de suas publicações, nos ajudado a entender que o universo é muito mais bonito e imponente do que qualquer religião imaginou [...] Esperamos que Dawkinsiasirva como um lembrete da elegância e da simplicidade da evolução, a única explicação racional que existe para a inimaginável diversidade da vida na Terra."142
Fonte: Wikipedia aqui

Leia o texto "Deuses criadores teriam que ser entes muito complexos" clicando aqui

Leia o texto "religião é um 'vírus' para a mente humana" clicando aqui

Leia o texto "Evolução: genes, memes e universalidade" clicando aqui

Leia o texto "Religião é como um vírus de computador" clicando aqui

Leia o texto "O criacionismo é um insulto ao intelecto" clicando aqui


Não podemos desperdiçar nossos talentos


Howard Gardner define talento “por um arranjo complexo de aptidões ou inteligências, habilidades instruídas e conhecimento, disposições de atitudes de motivações que predispõem um indivíduo a sucessos em uma ocupação, vocação, profissão, arte, ou negócio”. O talento é uma dimensão importante para o desenvolvimento científico e tecnológico, para a cultura e artes, para o novo modelo econômico competitivo e para outras atividades humanas. Segundo a Organização Mundial de Saúde cerca de 4% das crianças e jovens apresentam altas habilidades (superdotação) que pode ser geral ou específica.
Para ler o texto completo de Isaac Roitman clique aqui

Dois apátridas que querem vender o Brasil ao inimigo do Norte

Agência Brasil Fotografias

O senhor Mangabeira Unger, como estrategista, e o senhor Modesto Carvalhosa, como jurista, são como uma espécie de corpo sem espírito. O senhor Mangabeira desfila sua condição de importante intelectual de Harvard mas, até onde eu saiba, nunca provou qualquer contribuição relevante àquela universidade norte-americana. Parece que vive da glória de ter sido apanhado num sorteio de cartas de garotos ao Presidente norte-americano, coisa que faz questão de frisar em qualquer conversa como prova de seu acesso ao poder naquele país.
Para ler o texto completo de J. Carlos de Assis clique aqui

Bob Marley morreu há 34 anos. 4 canções, 4 histórias


Apesar de terem sido escritas na década de 1960 e 70, as canções de Bob Marley são tão atuais como há 50 anos. Mensagens de esperança, dignidade, justiça, amor e união moldaram milhares de perspectivas, numa Jamaica pós-colonial, pobre e oprimida. Juntou políticos rivais (em plena guerra política) de mão dada em palco e alimentou pobres com royalties. São muitas as histórias na vida e carreira do músico jamaicano.
Para ler o texto completo de Sigfrid Casals clique aqui

Os pobres contra Piketty


Hernando de Soto é um economista peruano que defende em várias obras, apoiadas por muitos estudos no terreno, sobretudo nos países menos desenvolvidos, que a defesa do direito de propriedade é fundamental à emancipação da pobreza. Preocupado com a miséria e as desigualdades, tem contudo propostas radicalmente diferentes das de “O Capital no Século XXI”, de Thomas Piketty. Na sua opinião, a tese deste ensaio académico baseia-se em princípios ideológicos e não em pesquisas no terreno, como as levadas a cabo pelo Instituto para a Liberdade e a Democracia, que ele mesmo dirige.
Para ler o texto completo de Hernando de Soto clique aqui

A África para além dos jornais

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A imagem da África ante a opinião pública mundial é baseada em exageros, equívocos e preconceitos. Os principais investidores dos países mais ricos sabem disso há tempos e o Brasil, antes um parceiro privilegiado do continente, vem perdendo espaço para outros emergentes, como a Turquia. Essa é a avaliação de Carlos Lopes, secretário-adjunto da ONU, que em abril esteve no Brasil por uma semana para uma série de compromissos, entre eles a formação do Conselho África, iniciativa do Instituto Lula, congregando historiadores, diplomatas e estudiosos do continente.
Para ler o texto completo de Lino Bochinni clique aqui

A rostidade da figura do professor e do aluno por entre os muros da escola: docência e práticas curriculares


Objetiva o artigo analisar a rostidade na composição das figuras de professor e de aluno, na relação entre os processos de produção de significação e subjetividade apresentados em imagens cinematográficas, no caso, o filme “Entre os muros da escola” e em experiências vividas e registradas em pesquisas realizadas com professores e alunos de escolas públicas de ensino fundamental. Busca os efeitos de sentido que se situam na questão da presença do rosto nas imagens do filme e no problema das relações de saber-poder implicadas na docência e na produção curricular. Problematiza a escola e nela a docência e o currículo como sobrecodificados pela máquina abstrata da rostidade que introduz alunos e professores num rosto mais que lhes dá a posse de um e que, por procedimentos previamente sedimentados, produz um sistema de subordinação hierárquica tanto de conhecimentos como de valores. Procura, a partir deste confronto entre imagens fílmicas e vivências escolares, pensar currículos que se componham como máquinas de guerra na intensificação do desejo coletivo de criação de outros modos de estar aluno, professor, currículo e escola.
Para ler o texto completo de Janete Magalhães Carvalho e Carlos Eduardo Ferraço clique aqui

terça-feira, 26 de maio de 2015

Saiba como tema da maioridade penal é tratado pelos países ao redor do mundo


Conceito de 'puberdade' regulamenta limite para punições de jovens infratores no Irã; EUA são o que mais encarceram adolescentes no mundo.
Para ler o texto completo de Vanessa Martina Silva e Dodô Calixto clique aqui

"Os miúdos aprendem que a pessoa mais agressiva é quem tem mais poder"


Sheri Bauman, psicóloga norte americana especialista em bullying, esteve em Portugal como oradora do Seminário “Estratégias e medidas de prevenção dobullying e do cyberbullying”, no ISCTE-IUL, em Lisboa. Trabalhou em escolas públicas durante 30 anos, é professora na Universidade do Arizona e tem várias investigações sobre as respostas dos professores ao bullying. Lamenta que ainda hoje haja docentes que recebem denúncias de alunos com respostas como “não sejas queixinhas”.
Para ler a entrevista de Sheri Bauman clique aqui

Ambiente digital está alterando nosso cérebro de forma inédita", diz neurologista britânica


Susan Greenfield, especialista em fisiologia cerebral, diz que estamos cada dia mais dependentes de redes sociais e videogames e prevê um futuro sombrio para os "nativos digitais", geração que passará a vida inteira online.
Para ler a entrevista de Susan Greenfield clique aqui

Documentário inédito: Hitchcock contra os Nazistas

hitch Hitchcock contra os nazistas

Em 1945, o empresário e produtor de cinema e TV Sid Bernstein foi procurado pelo Ministério de Informação da Grã-Bretanha com uma missão: fazer um filme sobre o fim da Segunda Guerra Mundial e a libertação dos campos de concentração nazistas.
Até então, ninguém – com exceção dos nazistas e dos prisioneiros, claro - tinha ideia do que acontecia nesses campos. Havia relatórios sobre execuções em massa, mas não existiam provas.
O filme se chamaria “German Concentration Camps Factual Survey” (“Pesquisa Factual dos Campos de Concentração Nazistas”) e usaria cenas filmadas por equipes dos exércitos da Inglaterra, Estados Unidos e União Soviética, que acompanhariam suas respectivas tropas na libertação de campos como Bergen-Belsen (Alemanha), Auschwitz (Polônia), Dachau (Alemanha) e Majdanek (Polônia).
Bernstein chamou um amigo, o cineasta Alfred Hitchcock, então morando nos Estados Unidos, para ajudá-lo no projeto. Hitch voou para a Europa e fez diversas reuniões com a equipe do filme. O cineasta deu várias sugestões. Uma delas foi a de filmar entrevistas com moradores das redondezas dos campos e mostrar como muitos deles tinham se beneficiado do trabalho escravo dos prisioneiros.
Quando o material filmado começou a chegar aos escritórios de Bernstein, nem Hitchcock, o mestre do suspense, conseguiu assisti-lo sem fechar os olhos. Eram horas e mais horas de corpos empilhados em covas coletivas, montanhas de cadáveres insepultos, homens, mulheres e crianças esqueléticos e incineradores com restos mortais de dezenas de milhares de pessoas.
Para ler o texto completo de André Barcinski clique aqui

Europa se 'latinoamericaniza' e troca Estado de bem-estar por política social à brasileira, diz professora

Pesquisadora Sara Granemann, da UFRJ

Para Sara Granemann, da UFRJ, restrição fiscal na Europa 'democratizou' más condições e, ao reduzir direitos por meio de reformas das políticas sociais, se assemelha ao Brasil.
Para ler a entrevista de Sara Granemann clique aqui

Chico Buarque: "A música brasileira não exclui, assimila"


Há apenas uma coisa mais difícil de encontrar do que alguém que fale mal de Chico Buarque no Brasil: uma mulher que não seja apaixonada por ele. Olhos fascinantes de uma cor estranha entre verde, azul e cinza são uma lenda nacional. Suas canções, por si só, já fazem parte da história, da herança e da identidade diária de um povo. Por isso, é um pouco intimidante se aproximar do edifício de um bairro nobre do Rio de Janeiro, onde o cantor mora, e subir no elevador imaginando o que te espera atrás da porta. O que se encontra é um sujeito magro e tímido, simples e sorridente, que esperava sentado sozinho em uma cadeira e assim que vê o recém-chegado o convida para um café que acabou de fazer. A sala de estar de Chico, aberta em três paredes de vidro com vista para várias praias do Rio, goza de uma paisagem deslumbrante nesta bela tarde ensolarada e iluminada de fim de verão. Ao fundo, em um canto, há um violão e um piano, ao lado de uma enorme foto na qual Chico aparece ao lado de Vinicius de Moraes e Tom Jobim, dois dos lendários criadores da bossa nova.
Para ler a entrevista de Chico Buarque clique aqui

Universidades ou fábricas?

Biblioteca

Na edição de abril da revista científica Minerva, os pesquisadores Willem Halffman e Hans Radder publicaram texto contundente e provocativo. Sob o título “O Manifesto Acadêmico – Da universidade ocupada para a universidade pública”, os autores analisam criticamente a modernização do ensino superior holandês, frequentemente citado como exemplo de superação do anacrônico modelo torre de marfim. O tom é desinibido e panfletário, e conclama acadêmicos para uma ação transformadora. 
Para ler o texto completo de Thomaz Wood Jr. clique aqui

domingo, 24 de maio de 2015

Palmira, o oásis multicultural em risco nas mãos do Estado Islâmico


A presença do autoproclamado Estado Islâmico (EI) em Palmira é uma ameaça à “Veneza das areias”, um “local avassalador” pela sua dimensão, importância e beleza. Um oásis literal e cultural, espaço milenar de tolerância e uma entrada única no grande livro da História da humanidade. A urgência é palpável nas vozes de todos os que lembram que a sua preservação deve ser “uma batalha de todo o mundo”.
A hipérbole é constante nas descrições da cidade-oásis cujo património está agora nas mãos dos guerrilheiros que deixaram uma rota de destruição no Iraque (o museu de Mossul, partes das cidades ancestrais de Nimrud e Hatra, vestígios assírios em Níneve) e que agora ameaçam o antigo entreposto comercial na Síria.
Tal como na quarta-feira os guerrilheiros assomaram a Palmira erguendo as suas bandeiras negras, gerando a fuga do Exército de Assad e dos habitantes que conseguiram escapar, durante milénios vários povos entraram na zona em busca de descanso, dinheiro e do outro – o comerciante de distantes paragens, o mercador do Eufrates, o soldado romano.
Para ler o texto completo de Joana Amaral Cardoso clique aqui

Leia também “Palmira: uma catástrofe para a história” de Jorge Almeida Fernandes clicando aqui

Reificação em História e consciência de classe: de Max Weber a Karl Marx

Lukács_musse

A determinação da “missão” do proletariado, esforço inerente à teoria que o entende como sujeito (e objeto) da história, conduziu Lukács a desenvolver uma intrincada formulação do que seria a sua “consciência de classe”. Seu livro foi um dos primeiros textos a observar que não se pode tratar da esfera da subjetividade, no âmbito do marxismo, sem retomar a questão do “fetichismo da mercadoria”. Ele se propõe então a recuperar esse conceito, que rebatiza de “reificação”. Assim, traz de volta ao centro do debate uma categoria que foi ignorada por décadas na linhagem marxista e preservada na sociologia alemã com sinal trocado.
Para ler o texto completo de Ricardo Musse clique aqui

Sete exemplos de como o racismo afeta crianças negras nos EUA


Criar uma criança negra nos Estados Unidos significa prepará-la para lidar com o peso do racismo sob as mais variadas formas, como a aplicação desproporcional de medidas disciplinares desde o ambiente escolar até o sistema judiciário.
Para ler o texto completo de Terrell Jermaine Starr clique aqui

"Quero dizer-te uma coisa simples..." - Nuno Júdice


Quero dizer-te uma coisa simples: a tua
ausência dói-me. Refiro-me a essa dor que não
magoa, que se limita à alma, mas que não deixa,
por isso, de deixar alguns sinais - um peso
nos olhos, no lugar da tua imagem, e
um vazio nas mãos, como se tuas mãos lhes
tivessem roubado o tato. São estas as formas
do amor, podia dizer-te; e acrescentar que
as coisas simples também podem ser complicadas,
quando nos damos conta da diferença entre o sonho e a realidade.
porém, é o sonho que me traz à tua memória; e a
realidade aproxima-te de ti, agora que
os dias que correm mais depressa, e as palavras
ficam presas numa refração de instantes,
quando a tua voz me chama de dentro de
mim - e me faz responder-te uma coisa simples,
como dizer que a tua ausência me dói.


Nuno Júdice, in "Pedro, Lembrando Inês" e "Poesia Reunida"

Mario Monicelli: um diálogo de seus filmes com o samba carioca

reprodução

Nascido em 15 de maio de 1915 em Viareggio, nada mais apropriado para reverenciar os 100 anos de Mario Monicelli, um dos grandes diretores do cinema contemporâneo do que estabelecer um diálogo entre a temática de seus filmes e a estrutura melódica e as letras dos grandes sambistas cariocas.
Monicelli formou-se em História e Filosofia e ingressou no cinema em parceria com Alberto Mondadori em 1934. Iniciou sua carreira solo de diretor em 1953. Em 1959 conquistou com A Grande Guerra o Leão de Ouro do Festival Internacional de Cinema de Veneza.
Sua filmografia é vasta e criativa: Os CompanheirosRomance PopularMeus Caros Amigos 1, 2 e 3; L’armata BrancaleoneBrancaleone e as Cruzadas; Parenti Serpenti...
Monicelli dirigiu com o toque dos mestres do cinema os maiores atores de sua época: Marcelo Mastroianni, Renato Salvatori, Annie Girardot, Ugo Tognazzi, Philippe Noiret, Adolfo Celli, Sophia Loren,Vittorio Gassman, Gian Maria Volonté etc. Em seus filmes tangenciava em movimentos pendulares a ironia, a doçura, a denúncia social; pitadas de humor negro em enquadramentos diretos e não rebuscados optando sempre por diálogos diretos e pela captura de componentes da cultura popular combinando distanciamento crítico e imersão afetiva.
E como seria possível traçar um paralelo entre o samba carioca e o cinema de Monicelli? Existe uma temática em comum?
Par ler o texto completo de Raul Milliet Filho clique aqui

Se o referendo da Irlanda fosse no Brasil, o resultado provocaria vergonha


A católica Irlanda tornou-se, neste sábado (23), o primeiro país do mundo a garantir, através de referendo popular, que o casamento de duas pessoas do mesmo sexo seja previsto na Constituição.
A união civil estável já era permitida desde 2010. Agora, todos e todas terão acesso à adoção conjunta, guarda compartilhada e concessão de benefícios sociais, entre outros. Circulam na rede histórias de irlandeses que, morando fora do país, retornaram apenas para votar pelo “sim'' e ajudar a escrever a história do seu tempo.
Tomarei uma Guinness para homenagear os irlandeses. Mas também para ajudar a esquecer que, no Brasil, estamos longe de um feito assim.
Para ler o texto completo de Leonardo Sakamoto clique aqui

O papel da mídia ocidental na suposta execução do ministro norte-coreano

Wikimedia Commons

Desde a terça-feira de 12 de maio a grande mídia ocidental tem circulado a informação de que o governo norte-coreano teria executado brutalmente um de seus líderes militares, Hyon Yong-chol, cujo cargo seria equivalente ao de Ministro da Defesa em seu país. Tal informação tem como uma de suas principais fontes a agência de notícias sul-coreana Yonhap, que por sua vez baseia-se em informações fornecidas pelo Serviço Nacional de Inteligência da Coreia do Sul a parlamentares deste país.
Para ler o texto completo de Thiago Nogueira Cyrino clique aqui

sábado, 23 de maio de 2015

Jornalistas francesas vítimas de machismo

MacPepper / Flickr

A denúncia de 40 jornalistas francesas em forma de manifesto revela que mesmo numa democracia madura e altamente politizada as mulheres têm que se proteger do assédio dos homens que vivem no universo da política.
Na terça-feira, 5 de maio, 40 jornalistas que cobrem política publicaram no jornal Libération o manifesto intitulado « Bas les pattes » (Tirem as mãos) no qual relataram casos de um machismo anacrônico que vai de piadas e elogios a convites e insinuações. As jornalistas mais jovens ou que exercem a profissão em caráter precário não tiveram coragem de assinar o próprio nome. Mas as mais experientes não somente assinaram como deram longas entrevistas em programas políticos de rádio e TV a fim de denunciar « o machismo de que são vítimas no exercício da profissão ».
Para ler o texto completo de Leneide Duarte-Plon clique aqui

Sobre Deus, religião, fé e outras coisas que se dizem afins

15 05 13 Mouzar Benedito Cultura Inútil Deus Religiões e afins

Antes de entrar nuns ditados populares e frases de famosos (ou nem tanto) sobre o assunto, umas considerações. A palavra fé vem do latim, fides, e do grego, pistia. É a confiança absoluta em algo. É uma opinião firme de que algo é verdade, sem qualquer prova.
Para muita gente, todos têm que ter uma “fé”, no caso confundida com religião. Quem não tem é mau.
Segundo dizem, Deus é bom (ou justo?)… Todas as religiões pregam o bem… Será?
Mata-se muito em nome de Deus e das religiões. E isso não é de hoje: basta lembrar alguns episódios históricos.
Para ler o texto completo clique aqui

Por que ler os clássicos?


Responda sinceramente: você já leu Ulisses de James Joyce? Para alguns, nem mesmo James Joyce leu Ulisses. Moby Dick, Os Miseráveis, O Grande Sertão: Veredas, Madame Bovary, dentre outros clássicos da literatura, figuram a lista dos livros que todo mundo diz que leu, mas não leu. E de fato, quem lê os clássicos?
Ítalo Calvino escreveu o célebre livro de ensaios Por que ler os clássicos numa tentativa de alimentar a curiosidade pelo prazer de ler algo carregado de valor e significado. Como ele mesmo disse:
“Os clássicos são aqueles livros dos quais, em geral, se ouve dizer: “Estou relendo…” e nunca ”Estou lendo…”

Para ler o texto completo clique aqui

Tristeza não tem fim, biodiversidade, sim.


Todos sabemos que o Brasil é um país de natureza exuberante, um lugar com uma enorme biodiversidade, expressa em números incomuns de espécies de plantas, animais e micro-organismos e em ambientes tão diferentes como a Amazônia e a Caatinga. O Brasil abriga cerca de 20% de todas as espécies vivas do planeta. Talvez, mais do que qualquer outra coisa, nossa biodiversidade poderia concretizar a ideia de que o Brasil é o país do futuro. Um futuro diferente do presente desigual, injusto e insustentável.
Para ler o texto completo de Nurit Bensusan clique aqui

Sam Smith - "I'm Not The Only One"


Para ver a interpretação de "I'm Not The Only One" na voz de Sam Smith clique no vídeo aqui

Paulo Arantes: Entre os destroços do presente

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Esta “entrevista” foi precedida por uma longa conversa de Paulo Arantes com Aray Nabuco e Lilian Primi, em meados de outubro, de cuja transcrição extraíram as perguntas que foram respondidas por escrito em fins de dezembro de 2014, início de janeiro deste ano. O resultado foi publicado parcialmente na Caros Amigos #215 de fevereiro de 2015., com o título: “O capitalismo está morrendo de overdose”. A versão integral do texto de que o leitor agora dispõe foi enviada diretamente pelo autor ao Blog da Boitempo complementada por um postscriptum redigido na primeira semana de abril intitulado “O nome da crise“, sobre os “idos de março”.
Para ler a entrevista de Paulo Arantes clique aqui

"Tu vens todos os dias à noitinha ..." - David Mourão-Ferreira


Tu vens todos os dias à noitinha
e despes-te com tanta lentidão
com tanta lentidão que se adivinha
a forma do teu próprio coração
E quando vais é já noite fechada
não sei se vou ficar se vou sair
não posso ter a alma sossegada
sem saber se amanhã tornas a vir"

David Mourão-Ferreira

quarta-feira, 20 de maio de 2015

A mentira em que vivemos


Expondo a verdade sobre nosso mundo corrupto "A mentira em que 

vivemos" (The lie we liveé um filme produzido e realizado por 

Spencer Cathcart. 

Para ver este curta (8',28) clique no vídeo aqui

terça-feira, 19 de maio de 2015

Livro reúne produção artística de 13 povos da África

Peças do Museu Afro Brasil para exposição

No recém-lançado 'África em Artes', o estudioso Renato Araújo analisa 15 das cem obras do acervo do Museu Afro Brasil, a maioria adquiridas após o fim do período colonial, representativas de 13 povos. 
Para ler o texto completo de Ana Ferraz clique aqui

Um português bem brasileiro: análise de textos antigos mostra evolução do idioma no país


Linguistas de vários estados estão desenterrando as raízes da língua do lado de cá do Atlântico; documentos antigos evidenciam que português falado no Brasil começou a se diferenciar do europeu há pelo menos quatro séculos.
Para ler o texto completo de Carlos Fioravanti clique aqui

Cinema como recurso para o desenvolvimento conceitual: enlaces da Psicologia Histórico-Cultural e Pedagogia Histórico-Crítica


O artigo apresenta os encaminhamentos metodológicos e os resultados de um Projeto de Pesquisa cujo objetivo foi verificar o desenvolvimento de conceitos científicos nos participantes a partir do trabalho educativo que analisou a história humana nas produções cinematográficas em diferentes períodos históricos. As discussões aqui expostas são produto de sete anos de atividades de ensino, pesquisa e extensão. Norteados pelos pressupostos da Psicologia Histórico-Cultural e da Pedagogia Histórico-Crítica, defendemos que o trabalho educativo configura-se em elemento determinante para a promoção do desenvolvimento humano. Também consideramos que a arte e a ciência se apresentam como produções humanas possíveis de serem apropriadas pelos homens de maneira a gerar desenvolvimento psicológico em suas máximas potencialidades. Consideramos que a sistematização do trabalho pedagógico ofereceu condições para que os sujeitos da pesquisa avançassem conceitualmente.
Para ler o texto completo de Silvana Calvo Tuleski, Marta Chaves, Hilusca Alves Leite, Paulo Sérgio Pereira Ricci, Maria Aparecida Santiago da Silva e Jéssica Elise Echs Lucena clique aqui

As Humanidades na internacionalização das ciências


Na última década a questão da internacionalização entrou definitivamente na pauta das discussões científicas no Brasil. Apesar de obscurecida nos últimos anos pelos intensos debates sobre o programa Ciência Sem Fronteiras, suas qualidades e seus problemas, a internacionalização da formação profissional e científica e, de forma mais geral, das ciências brasileiras, é assunto presente nos eventos, nas publicações e nas proposições de políticas de desenvolvimento científico e social brasileiro praticamente em todas as áreas do conhecimento.
Para ler o texto completo clique aqui

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