Os establishments políticos e financeiros europeus querem acabar com o Syriza
A explicação mais comum sobre o estancamento nas negociações entre o governo do Syriza e os organismos como o Eurogrupo, o Fundo Monetário Internacional, o Banco Central Europeu e a Comissão Europeia, segundo o que aparece nos maiores meios de informação na Espanha, joga toda a responsabilidade da situação à suposta “incompetência dos políticos gregos”, exemplificado a partir do comportamento do seu ministro da Fazenda, Yanis Varoufakis, definido como “teatral e imaturo” por essa imprensa, e “impertinente”, segundo expressão utilizada por seu colega alemão Wolfgang Schäuble. Essas versões mostram o novo governo grego como rígido, incapaz de negociar de forma aberta, introduzindo demandas inoportunas (como o pagamento de compensações do governo alemão ao Estado grego pelos danos causados durante a ocupação nazi em território grego), ou insistindo na reestruturação da dívida pública grega, um tema que o governo grego deveria ser consciente, dizem esses relatos, de que ela é inegociável.
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