Palmira, o oásis multicultural em risco nas mãos do Estado Islâmico
A presença do autoproclamado Estado Islâmico (EI) em Palmira é
uma ameaça à “Veneza das areias”, um “local avassalador” pela sua dimensão,
importância e beleza. Um oásis literal e cultural, espaço milenar de tolerância
e uma entrada única no grande livro da História da humanidade. A urgência é
palpável nas vozes de todos os que lembram que a sua preservação deve ser “uma
batalha de todo o mundo”.
A hipérbole é constante nas
descrições da cidade-oásis cujo património está agora nas mãos dos
guerrilheiros que deixaram uma rota de destruição no Iraque (o museu de Mossul, partes das cidades ancestrais de Nimrud e Hatra, vestígios assírios em Níneve) e que
agora ameaçam o antigo entreposto comercial na Síria.
Tal como na quarta-feira os
guerrilheiros assomaram a Palmira erguendo as suas bandeiras negras, gerando a fuga do Exército de Assad e dos habitantes que
conseguiram escapar, durante milénios vários povos entraram na zona
em busca de descanso, dinheiro e do outro – o comerciante de distantes
paragens, o mercador do Eufrates, o soldado romano.
Para ler o texto completo de Joana Amaral Cardoso clique aqui
Leia também “Palmira: uma
catástrofe para a história” de Jorge Almeida Fernandes clicando aqui
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