Os transparentes e os que mandam mais do que deus
Quando se fala tanto de corrupção, convido os leitores e as leitoras a deitarem os olhos a um livro do escritor angolano Ondjaki, Os Transparentes, de 2012.
O livro descreve a vida quotidiana num prédio de Luanda, e os modos de vida dos habitantes, dos musseques às grandes famílias, uns submetidos à penúria, outros aos esquemas, às ameaças, à prepotência, bem como à corrupção, ao autoritarismo e às redes de negócios que dominam o seu país. É um livro sobre a gente que se desenrasca e sobre os medos do dia seguinte. Assim, é um retrato da grandeza e das misérias de um país em transformação, escarnecendo da ideologia auto-justificativa e do discurso do poder – e é portanto um retrato desse poder, em que tudo se justifica, todos os fins consagram os meios. Vale tudo para o poder que tem todo o poder.
O livro descreve a vida quotidiana num prédio de Luanda, e os modos de vida dos habitantes, dos musseques às grandes famílias, uns submetidos à penúria, outros aos esquemas, às ameaças, à prepotência, bem como à corrupção, ao autoritarismo e às redes de negócios que dominam o seu país. É um livro sobre a gente que se desenrasca e sobre os medos do dia seguinte. Assim, é um retrato da grandeza e das misérias de um país em transformação, escarnecendo da ideologia auto-justificativa e do discurso do poder – e é portanto um retrato desse poder, em que tudo se justifica, todos os fins consagram os meios. Vale tudo para o poder que tem todo o poder.
Para ler o texto completo de Francisco Louçã clique aqui
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