segunda-feira, 18 de março de 2024

"ama-me em cada vestígio" - Mar Becker

 



ama-me em cada vestígio

 




ama-me em cada vestígio



 

os cabelos que caem


o sangue descendo do meu sexo todo mês



 

ama-me a sombra


a boca descamando no frio de julho



 

esse corpo que perco do meu corpo


as águas que se vão de mim



 

ama-me como se mesmo meu choro fosse precioso


como se valesse mais que ouro



 

a lágrima, a partícula de sal retida


à ponta do meu cílio



 

Mar Becker



Para ter acesso ao mais recente livro de poesia "Nas sílabas do vento" do autor do blog clique aqui


Escola versus igreja




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Para assistir à interpretação de "Ce soir" na voz de Amir clique no vídeo aqui

 

Navegando pelo cinema





Notas sobre a crítica de sinopses




11 de março de 2024, o dia seguinte ao Oscar que premiou Oppenheimer como o melhor filme da temporada passada. A rede social anteriormente conhecida como Twitter acorda repleta de manifestações revolucionárias. Os alvos? O imperialismo norte-americano, a cultura bélica dos Estados Unidos, a indústria cinematográfica de Hollywood e sua principal premiação. Tudo isso porque foi premiado “um filme americano sobre o homem branco que criou a bomba nuclear”. Evidentemente, todas essas questões e entidades são passíveis de muitas e muitas críticas. Mas o ponto não é esse. Para ler o texto de Thiago Beranger clique aqui










 "Zona de Interesse", vencedor do Oscar, expõe Auschwitz através de uma lente doméstica




"Ao evocar o completo vazio moral de indivíduos insensíveis cúmplices do pior da humanidade — e ainda assim eram figuras muito humanas — os criadores de "A Zona de Interesse" nos fizeram um favor. Eles nos deram um dos filmes sobre o Holocausto mais estranhos e perturbadores (mas esclarecedores) já feitos", escreve Chris Herlinger. Para ler seu texto clique aqui









 "Anatomia de uma queda", de Justine Triet




Como toda obra interessante, "Anatomia de uma queda" vale a pena pelas perguntas que levanta. Qual é a relação entre ficção e realidade e ficção e autoficção? É possível a reciprocidade entre um casal depois de milênios de patriarcado? Qual é a reciprocidade que desejamos? Ela é possível no interior de nosso modo de organização atual? Para ler o texto de Bruna Della Torre clique aqui


HUMOR - Esse lugar

 



Essa sinopse está naquele lugar de ser lida como uma boa sinopse. Esse lugar de te fazer rir, sabe? Bem o lugar onde você se entretém com o texto que acompanha o vídeo. E eu tô num lugar de assalariado, de caprichar pra não perder meu emprego, eu falo desse lugar de semi-mendicância mesmo, pedindo likes e engajamento. Isso se você estiver no lugar de dar. Divirta-se clicando aqui

Reflexões sobre o tempo presente





Fazer ciência é habitar a terra sem deixá-la aos lobos




Christian Dunker, professor e pesquisador da USP, discute os atuais debates que refutam a psicanálise como ciência e reflete sobre o papel do campo como crítico a uma ideia tecnocientífica de ciência. Para ler sua entrevista clique aqui


 




O terceiro inconsciente 



Este livro explora a mutação do Inconsciente social em curso na atualidade. Meu ponto de observação é aquele que habitamos no presente: o limiar histórico marcado pela pandemia viral e pelo colapso catastrófico do capitalismo. A partir desse limiar, o que vemos diante de nós é um horizonte de caos, exaustão e extinção progressiva. Para ler o texto de Franco "Bifo" Berardi clique aqui







Capitalismo libidinal




Vários exercícios de “economia libidinal” são ensaiados neste livro. O que isso significa? Em primeiro lugar, uma espécie de escuta, acolhida de fenômenos que chamam a atenção, não apenas os discursos ou as identidades, os cálculos ou os interesses, mas também às posições do desejo e as flutuações de humor, desejos e relutâncias, assim como os estados anímicos. Para ler o texto de Amador Fernández-Savater clique aqui


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