Navegando pelo cinema
Luiz Fernando Carvalho conta como foi recriar "A Paixão Segundo G.H.", de Clarice Lispector, para o cinema
O peso de uma adaptação de um texto tão denso quanto o de Clarice Lispector em “A Paixão Segundo G.H.” é fator preponderante e algo inevitável de se sentir em sua transposição de palavras para imagens. Trata-se de um projeto ambicioso de se concretizar. Luiz Fernando Carvalho, diretor da obra-prima “Lavoura Arcaica” (2001), é, possivelmente, o nome mais adequado para tal desafio. Para ler o texto de João Paulo Barreto clique aqui
O espírito da colmeia
Esse drama basco da diretora Estibaliz Urresola Solaguren busca no título uma metáfora para os vários pontos de vista femininos que pretende trabalhar. Há o mote central do menino Aitor, de oito anos de idade, que não se reconhece no corpo masculino que carrega. Ele gostaria de morrer para renascer como uma menina e ser chamada de Lucía. Passemos, então, a chamá-la Lucía. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui
E depois outro e outro e outro
Os cinejornais do Instituto Cubano del Arte e Indústria Cinematográficos, conhecidos como Noticiero ICAIC Lationamericano, produzidos semanalmente entre 1960 e 1990, representam um documento histórico único, tendo o reconhecimento desse valor patrimonial sido confirmado com o registo dos negativos originais na “Memória do Mundo” da UNESCO, aceite em 2009[i]. O alcance desses Noticiários cinematográficos ultrapassa o âmbito local, merecendo um lugar nos arquivos mundiais não apenas como testemunho do processo político e relato mais completo da história da Revolução cubana no seu período mais intenso, mas também por incluírem, para além da América Latina, muitos eventos mundiais, vistos de uma perspectiva latino-americana, como a crescente bipolarização mundial, as guerras de independência nas colónias africanas e as revoltas populares anti-imperialistas. Para ler o texto de José Bogalheiro clique aqui
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