terça-feira, 23 de abril de 2024

Navegando pelo cinema






O Fantasma da Guerra Civil na América




Esta semana, um novo filme de ação intitulado "Guerra Civil" foi lançado nos EUA. O filme, do diretor inglês Alex Garland, conta a história de um governo em guerra com estados separatistas, um presidente deslegitimado aos olhos de parte do país. Alguns críticos argumentam que lançar o filme em ano eleitoral é extremamente perigoso. Na sua opinião, o simples facto de falar sobre um futuro projecto nacional pode torná-lo real e, portanto, o filme corre o risco de se tornar uma profecia auto-realizável. As resenhas deste filme variam muito, com alguns acreditando que se trata de uma obra de ficção especulativa profundamente perversa que começa com os Estados Unidos em guerra consigo mesmos – literalmente, não retoricamente. Outros acreditam que é um filme fantástico que, apesar de sua dureza, vale a pena assistir: recebeu muitas críticas elogiosas. O filme mostra que a América pode mergulhar num conflito armado interno, e isso parece possível, embora improvável. Para ler o texto de Vladimir Mashin clique aqui



 






Elas se amam, mas.




Pela terceira vez, Nara Normande elabora reminiscências de sua infância e adolescência na localidade praiana de Guaxuma, em Alagoas. Primeiro foi com o curta "Sem Coração" (2014), codirigido com o pernambucano Tião. Em 2018, veio o belíssimo curta de animação "Guaxuma"disponível aqui. A versão longa de "Sem Coração", lançada agora depois de ser exibida no Festival de Veneza, parece uma extensão e uma variação dos dois curtas. A direção é novamente compartilhada por Nara e Tião. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui








"O Corvo" permanece sombrio, trágico e icônico, 30 anos depois 




Por mais estapafúrdio que possa parecer, houve um tempo no qual filmes baseados em quadrinhos não eram uma aposta certeira. Na verdade, por anos, foi justamente o contrário: apesar do esmagador sucesso de crítica de produções como “Superman” (de Richard Donner, 1978) ou de bilheteria, como o “Batman” de Tim Burton (lançado em 1989), um processo longo se estenderia até que longas-metragem baseados em heróis mascarados fossem levados, ainda que minimamente, a sério. É uma ideia quase alienígena àqueles que viram fenômenos como o Universo Cinematográfico Marvel se desenvolverem, ou que entendem o que um filme como “Madame Teia” pode significar para o que o gênero nos dias atuais. Tempos mais simples tendem a conferir mais liberdade – criativa, estética, conceitual: filmes, desprovidos de grandes bagagens, podem povoar o imaginário popular, se tornar verdadeiros sinônimos de subculturas inteiras e, discretamente, influenciar boa parte daqueles que se seguem. Todas são características mais do que perceptíveis em “O Corvo” (“The Crow”, 1994), dirigido por Alex Proyas com base na HQ independente escrita por James O’Barr, que chegou aos cinemas pela primeira vez há três décadas. Para ler o texto de Davi Caro clique aqui


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