Navegando pelo cinema
Ao se falar de fotografia existe todo um aparato ideológico do visual que equipara o contato do espectador com um plano fixo. Aquele momento registrado eternamente, parado no tempo. Congelado. Estático. É desse registro de um fragmento da história que se baseia o fotojornalismo. Vem do real. Da vida real. E isso, inserido dentro de um contexto de conflito, se coloca em um lugar de observador, tal qual se expectador dela após registrada. Ali, é onde existe um distanciamento de quem registra a imagem ao que de fato está acontecendo. A câmera aqui é uma ferramenta da aproximação e ao mesmo tempo distanciamento do real. "Guerra Civil" (2024) de Alex Garland junta essa ideia de distanciamento e registro ao cinema. Uma arte que amplia tal sensação. São vinte e quatro fotos por segundo. Para ler o texto de Felipe Vignoli clique aqui
0 comentários:
Postar um comentário