Navegando pelo cinema
Do cinema de estado ao cinema fora do Estado: Moçambique
O projeto de cinema em Moçambique foi referencial no contexto africano. Quando, em 1975, a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) assumiu o governo, poucas pessoas tinham visto imagens em movimento. Logo em 1976, foi criado o Instituto Nacional de Cinema (INC), após decidir-se que a “geração da utopia” teria formação em cinema, no contexto do projeto revolucionário de combate contra as injustiças e destruição das hierarquias herdadas da anterior situação colonial. O tempo era de internacionalismo cinematográfico, documentado no KUXA KANEMA nº 36. Relações estreitas com países do Leste da Europa, China e Cuba tiveram impacto na formação de profissionais e na produção e exibição de cinema. Para ler o texto de Maria do Carmo Piçarra clique aqui
7º Porto Femme: em Abril ser Mulher é continuar na Luta
Abril, Águas Mil, contudo, nos último ano, na cidade do Porto parece ser costume clamar Abril, Mulheres Mil. Tendo arrancado na passada terça-feira (16/04), o festival Porto Femme apresenta-nos uma nova edição, a sétima para sermos mais exactos, novamente com destaque nas vozes femininas e acima de tudo nas suas histórias e Histórias. Para ler o texto de Hugo Gomes clique aqui
O lodo e o paraíso na Baía de Guanabara
A obra documental de Murilo Salles é um capítulo pouco estudado do cinema brasileiro contemporâneo. Quando organizamos sua retrospectiva em 2016, tive a oportunidade de me referir ao assunto neste texto. Eu situava essa parcela de sua filmografia como uma espécie de lastro conceitual de certos temas que Murilo desenvolve no subtexto dos filmes de ficção: a formação da identidade (seja ela pessoal ou nacional), os traços de improvisação e malandrice supostamente inerentes ao caráter brasileiro. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui
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