De longe te hei-de
amar
De longe te hei-de amar
- da tranquila distância
em que o amor é saudade
e o desejo, constância.
Do divino lugar
onde o bem da existência
é ser eternidade
e parecer ausência.
Quem precisa explicar
o momento e a fragrância
da Rosa, que persuade
sem nenhuma arrogância?
E, no fundo do mar,
a Estrela, sem violência,
cumpre a sua verdade,
alheia à transparência.
Cecília Meireles
Para assistir à interpretação a capella de "Fly Me to the Moon" de Frank Sinatra, clique no vídeo aqui
Sorri, estás a ser "amaldiçoado"
Poderia ser motivo para sorrir, mas não o é, até porque em matéria de maldições, creepypasta e correntes, os japoneses demonstraram fazer tal com “uma perna às costas”, enquanto os americanos debatem pela credibilidade da sua sobrenaturalidade, prescrevendo a direito com a ideia, sem perceber que a linha reta leva-os a pisar nas mais variadas minas. Para ler o texto de Hugo Gomes clique aqui
O livro que
trazemos a público é um dos resultados da parceria entre os Programas de
Pós-Graduação em Educação e Formação Humana da Universidade do Estado de Minas
Gerais (PPGE/UEMG) e em Educação Tecnológica do Centro de Educação Tecnológica
de Minas Gerais PPGET/CEFET-MG). Nele, reunimos uma coletânea de estudos
recentes de investigadores de diferentes universidades do País que se têm
voltado para a pesquisa no campo da Educação e da Educação Tecnológica e
Profissional. Os estudos que se encontram presentes nesta obra dão mostras do
conhecimento produzido nas diferentes Instituições de Ensino Superior do País
sobre o campo da educação tecnológica. Para ter acesso a um trecho do
livro clique aqui
O livro lança um olhar para os
processos de socialização vivenciados por jovens em situação de rua na cidade
de Belo Horizonte-MG. Apresenta reflexões acerca dos efeitos da segregação
social e espacial na vida dos jovens em situação de rua, discutindo a invisibilidade
social, o racismo, os mecanismos de controle e violência que afetam suas
trajetórias. Para além disso, destaca as táticas cotidianas dos jovens em
situação de rua, tangenciadas por movimentos de (r)existência e reinvenção de
suas possibilidades de ser, viver e estar na cidade. Para ter aceso ao conteúdo
integral do e-book clique aqui
Como a Nature contribuiu para o legado discriminatório da ciência
“Queremos reconhecer – e aprender com – nossa história”, afirma em editorial uma das mais importantes revistas científicas do mundo. Para ler o texto completo clique aqui
Amo-te tanto, meu
amor
Amo-te tanto, meu amor...não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Nunca, sempre diversa realidade.
Amo-te afim, de um calmo amor prestante,
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de amar assim muito amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
Vinícius de Moraes
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