sábado, 17 de setembro de 2022

Wagner Moura, Zélia Duncan, Lenine, Marina Lima e outros famosos lançam música contra Bolsonaro





Wagner Moura, Bruno Gagliasso, Zélia Duncan e outros famosos lançaram hoje a música "Hino ao Inominável", contra o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL). A letra, escrita por Carlos Rennó, relembra declarações de Bolsonaro como a negação de que houve ditadura no Brasil, a preferência por ter um filho morto a um filho homossexual e a recusa de dados científicos sobre a pandemia e o desmatamento na Amazônia. A melodia foi feita por Chico Brown e Pedro Luís. Os intérpretes da música são André Abujamra, Arrigo Barnabé, Bruno Gagliasso, Caio Prado, Cida Moreira, Chico Brown, Chico César, Chico Chico, Dexter, Dora Morelenbaum, Héloa, Hodari, Jorge Du Peixe, José Miguel Wisnik, Leci Brandão, Lenine, Luana Carvalho, Marina Íris, Marina Lima, Monica Salmaso, Paulinho Moska, Pedro Luís, Péricles Cavalcanti, Preta Ferreira, Professor Pasquale, Ricardo Aleixo, Thaline Karajá, Vitor da Trindade, Wagner Moura e Zélia Duncan. "E no real o incrível, o inacreditável, entrou que nem um pesadelo infeliz. Ao som raivoso de uma voz inconfiável que diz, e mente, e se desmente, e se desdiz", canta Wagner Moura na letra. Os cantores Caio Prado e Marina Íris relembram quando Bolsonaro disse que as pessoas negras de um quilombo pesavam "sete arrobas" e não serviam para procriar: "Como se fôssemos, nós negros, animais. E ainda insiste que não é racista e que racismo não existe no país", acrescentam. Feito pra lembrar, pra sempre, esses anos sob a gestão do mais tosco dos toscos, o mais perverso dos perversos, o mais baixo dos baixos, o pior dos piores mandatários da nossa história. E pra contribuir, no presente, pra não reeleição do inominável. A canção – autoironicamente intitulada de “hino” – é apresentada por trinta intérpretes num vídeo do Coletivo Bijari com 13:40 na versão integral (dividida em cinco versões – movimentos – de cerca de 2:35). Na íntegra, são 202 versos, mais o refrão, contra o ódio e a ignorância no poder no Brasil. Porém, apesar dele – e do que, e de quem e quantos ele representa – a mensagem final é de luz, a luz que resiste, pois, como canta o refrão: “Mas quem dirá que não é mais imaginável / Erguer de novo das ruínas o país?”. Para assistir à interpretação clique no vídeo aqui


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