A rostidade da figura do professor e do aluno por entre os muros da escola: docência e práticas curriculares
Objetiva o artigo analisar a rostidade na composição das figuras de professor e de aluno, na
relação entre os processos de produção de significação e subjetividade apresentados em imagens
cinematográficas, no caso, o filme “Entre os muros da escola” e em experiências vividas e
registradas em pesquisas realizadas com professores e alunos de escolas públicas de ensino
fundamental. Busca os efeitos de sentido que se situam na questão da presença do rosto nas
imagens do filme e no problema das relações de saber-poder implicadas na docência e na produção
curricular. Problematiza a escola e nela a docência e o currículo como sobrecodificados pela
máquina abstrata da rostidade que introduz alunos e professores num rosto mais que lhes dá a
posse de um e que, por procedimentos previamente sedimentados, produz um sistema de
subordinação hierárquica tanto de conhecimentos como de valores. Procura, a partir deste
confronto entre imagens fílmicas e vivências escolares, pensar currículos que se componham como
máquinas de guerra na intensificação do desejo coletivo de criação de outros modos de estar aluno,
professor, currículo e escola.
Para ler o texto completo de Janete Magalhães Carvalho e Carlos Eduardo Ferraço clique aqui
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