quarta-feira, 17 de maio de 2023

Navegando pelo cinema

 





A fúria do gueto 




Em 1971, o cineasta Melvin Van Peebles (1932-2021) lançou um berro revolucionário no cinema negro estadunidense com "Sweet Sweetback’s Baadasssss Song". O longa levava o black power às telas com um herói insolente, desafiador e garanhão sexual. Recheado de erotismo e ação, abria o caminho para o gênero da blaxploitation e deixava um legado de influência que iria contagiar cineastas como Gordon Parks, John Singleton, Spike Lee e Quentin Tarantino. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui






"O Mestre da Fumaça"




A influência e herança do cinema hollywoodiano é bem perceptível no cinema brasileiro. Durante as décadas de 30 e 50, produtoras como a Cinédia e Atlântida emulavam a estética dos filmes estadunidenses, criando até um star-system, em que os atores representavam sempre o mesmo arquétipo (mocinho, vilão…). As vanguardas europeias também influenciaram o cinema do país. O Cinema Novo, por exemplo, bebe da Nouvelle Vague da França. A indústria cinematográfica oriental, no entanto, parece não ter tido a mesma sorte, poucos filmes usam o mesmo estilo e narrativas da região. “O Mestre da Fumaça” se diferencia neste aspecto. Ao se inspirar nos filmes de artes marciais e ação de Hong Kong, de clássicos com Bruce Lee aos policiais de John Woo, o longa de estreia dos diretores André Sigwalt e Augusto Soares presta tributo ao gênero adicionando a comédia escrachada. Para ler o texto de Pedro Sales clique aqui







 "Sombras de um crime": Um Noir desbotado




Submundo. Detetive carrancudo. Loira misteriosa. Filme aposta em pastiche deste gênero fascinante de Hollywood. Mas as referências transbordam sem personagens de carne e osso. A sensação é que assistimos a um jogo cujo resultado já se conhece. Para ler o texto de José Geraldo Couto clique aqui

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