Do marrom ao verde: China ensaia mudança de paradigmas em sustentabilidade ambiental
Há mais de 30 anos, desde que iniciou as reformas estruturais, a economia chinesa produz dados surpreendentes: tirou 400 milhões de pessoas da linha da pobreza, acumulou cerca de US$ 4 trilhões em reservas, tornou-se o exportador número 1 do planeta, passou a responder por quase um terço do crescimento global e está em vias de assumir o posto de maior economia do mundo.
Do ponto de vista ocidental, é como se um lapso de dois séculos no tempo fizesse a Revolução Industrial reeclodir em território chinês, agora em uma versão hi-tech – porém, como nos séculos 17 e 18, alimentada a carvão. Segundo dados do Banco Mundial, o carvão representa quase 70% da matriz energética chinesa. O custo dessa industrialização acelerada é uma concentração de poluentes como nunca visto.
O bom é que hoje a China, além de farta mão de obra, detém conhecimento tecnológico e capital para desenhar seu futuro em tintas verdes e transformar-se em um grande laboratório exportador de sustentabilidade para o resto do mundo. Vários indícios apontam que o magnífico gigante com pés de carvão reconhece que o prazo de sua economia marrom está vencido. A poluição tem sido um entrave à atração e à permanência de talentos nas grandes cidades do país.
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