sábado, 28 de fevereiro de 2015

ONDE ESTÃO AS CIENTISTAS?: Machismo e falta de equidade são alguns dos desafios que as mulheres enfrentam na vida acadêmica


A professora doutora em Química Medicinal da Universidade Federal de Goiás (UFG) Carolina Horta Andrade que recebeu o prêmio nacional Para Mulheres na Ciência, promovido pela empresa L´Oreal Brasil em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência, e a Cultura (Unesco) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC).

Graças a histórias em quadrinhos, filmes e seriados, o cientista está no imaginário das pessoas como um homem excêntrico, descabelado, imerso em cálculos incompreensíveis por nós, meros mortais. Tente, agora, buscar na memória a imagem de uma mulher cientista. Difícil? Para pesquisadores da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, isso se deve à sub-representação feminina em áreas científicas — não apenas nas telas, mas, principalmente, na vida real. O mote do estudo, publicado este mês na revista científica Science, foi responder à pergunta: afinal, onde estão essas mulheres?
De acordo com dados do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), hoje, no Brasil, há 63.349 doutores bolsistas de mestrado do sexo masculino — 7.075 a mais que do sexo feminino. A maioria delas concentra os estudos em áreas das ciências humanas (10.856) e da saúde (10.088), enquanto eles dedicam-se às ciências sociais aplicadas (7.236), exatas e da terra (6.258). A equipe de psicólogos norte-americanos testou três hipóteses para a falta de estrogênio nos laboratórios: a) mulheres tentariam evitar carreiras que as obrigam a trabalhar muitas horas seguidas; b) mulheres seriam menos capazes de entrar em campos altamente seletivos; e c) mulheres seriam superadas por homens em carreiras que exigem raciocínio analítico e sistemático.
Para ler o texto completo de Gláucia Chaves clique aqui


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