domingo, 22 de fevereiro de 2015

Em 'Timbuktu', reação a jihadistas valoriza sociedade civil em vez de ação militar, diz sociólogo


"É um filme que valoriza a ação política e a sociedade civil", comenta o sociólogo e estudioso do continente africano Acácio Almeida sobre o Timbuktu, concorrente ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira. "Talvez o filme deixe claro que a resposta [aos jihadistas] não pode depender apenas de uma intervenção militar, mas de um fortalecimento da sociedade", completa o professor de Antropologia e de Relações Internacionais da Unilab (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira), especialista em cooperação internacional no campo da saúde, e que já esteve em diversos países africanos, inclusive no Mali, onde se passa a película.
Em um contexto em que cresce a atenção sobre grupos fundamentalistas muçulmanos, principalmente depois do atentado à sede da revista Charlie Hebdo em Paris e do crescimento do Estado Islâmico, o filme Timbuktu traz uma discussão atual ao retratar a resistência da população de um vilarejo do Mali que é tomado por um grupo de extremistas islâmicos que impõe leis arbitrárias e severas aos habitantes.
Para ler a entrevista de Acácio Almeida clique aqui

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