BIOPODER & NECROPOLÍTICA: 'Charlie Hebdo', Nigéria, Salvador...
Num mundo que se quer transparente, onde tudo ou quase ganha visibilidade, porções significativas de fatos e ocorrências de inegável importância são relegadas à sombra. As tragédias recentes, a exemplo do ataque ao semanário francês Charlie Hebdo, das mortes na Nigéria e da chacina de jovens negros em Salvador nos levam a tensionar o par visibilidade-invisibilidade a partir do instituto jornalístico. Para tanto, recorremos aos conceitos de biopoder e necropolítica na chave explicativa dos pensadores Michel Foucault, Achille Mbembe e Sueli Carneiro.
As coisas como são. Será?
Depois de mais de um mês do ocorrido no semanário francês Charlie Hebdo, o episódio não cessa de provocar comentários que se desdobram em diversas escalas analíticas.Charlie Hebdo persiste, insiste, resiste e, mesmo com a tendência contemporânea de volatizar os fatos na velocidade da luz, de tal modo que se perdem rapidamente nas noites do tempo, o “acontecimento” desenha um caleidoscópio suscetível de trazer reflexões de várias ordens, num registro atemporal, em associação a outros fatos. Um dos ângulos de análise que ganharam justificado relevo encontrou abrigo no par visibilidade-invisibilidade.
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