sábado, 21 de fevereiro de 2015

Por que o ocidente não admite as verdadeiras raízes do terrorismo?

The U.S Army / Flickr

Para remediar “a cegueira geral diante das fontes da violência que se abateram” sobre Paris dias 7, 8 e 9 de janeiro, e que foram atribuídas rapidamente a um problema “muçulmano”, “é indispensável voltar aos fatos e adotar uma análise profana da violência política”, afirma um grupo de universitários dentre os quais Nacira Guénif-Souilamas, Abdellali Hajjat e Marwan Mohammed. 
“O que faz ser um problema?” escreveu o sociólogo negro W. E. B. Dubois em 1903. Essa é há 30 anos a pergunta lancinante dos (presumidos) “muçulmanos” franceses e estrangeiros que vivem na França e na Europa. O massacre no Charlie Hebdo e a tomada de reféns antissemita e mortífera perpetradas por um comando armado com três combatentes franceses que reivindicavam pertencer à Al-Qaeda e à organização do “Estado Islâmico”, somente exacerbaram as tensões políticas e sociais já existentes na sociedade francesa. Para alguns, essas mortes seriam somente a concretização macabra das profecias literárias e jornalísticas que entendem a “comunidade muçulmana” como um “povo dentro do povo”, e que os problemas decorrentes da presença só podem ser resolvidos com a “re-imigração”, conceito eufemístico que quer dizer “expulsão”. Para outros, que consideram importante não fazer amálgama entre islã e terrorismo, a única solução que resta a esta violência seria a “reforma do islã” que deveriam (enfim) proceder os teólogos e responsáveis muçulmanos.
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