“No princípio, eu guardava meu verbo amar..." - Bartolomeu Campos de Queirós
“No princípio, eu guardava meu verbo amar debaixo de muita gramática.
Se por prudência, também pelo medo de desbotá-lo ao deixa-lo vir à luz. Sempre
vi a palavra na penumbra como a claridade suficiente para proteger o amor.
Quando longe do meu amor, ele se anunciava pelos crepúsculos, pelas noites sem
sono, pelos pensamentos desocupados, pelas manhãs penetrando por debaixo das
portas, pelas dores que doíam a pele por inteiro.”
Bartolomeu Campos de
Queirós
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