Da guerra colonial: memórias e pós-memórias, transmissão e imaginação
Quando a literatura busca transmitir a experiência da violência, o resultado está determinado pela distância entre quem escreve e a realidade traumática referida. Existem, no entanto, constantes entre as representações artísticas da memória feitas pelas testemunhas diretas dos acontecimentos e aquelas reelaboradas pelos seus descendentes (as chamadas pós-memórias). Os casos de António Lobo Antunes, nas crônicas, e de Paulo Faria, no texto Estranha Guerra de Uso Comum (2016), apontam para algumas semelhanças no que diz respeito à escrita da guerra no contexto português.
Para ler o texto completo de Felipe Cammaert clique aqui
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