segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Luta contra um escândalo nacional


O polêmico filme egípcio “678” – número de um ônibus no qual três mulheres são persistentemente assediadas sexualmente  durante sua jornada diária para o trabalho – trouxe esse fenômeno para a atenção do público quando foi lançado em 2010. Hoje, ele continua tão relevante como foi na época.
Relatório divulgado recentemente pela Fundação Thomson Reuters coloca o Egito como o pior país para as mulheres no mundo árabe em termos de assédio sexual. Outros relatórios confirmaram a predomínio do fenômeno, algo que tomou a dimensão de um escândalo nacional. Um relatório das Nações Unidas sobre mulheres, de abril de 2013, concluiu, por exemplo, que  99,3 % por cento das mulheres e meninas eram alvo de assédio no Egito – mais do que em qualquer outro país árabe. Não está claro se isso ocorre porque as mulheres egípcias denunciam mais esses fatos.
A ONU Mulheres, instituição das Nações Unidas para a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres, também publicou um relatório mostrando as mais recentes estatísticas sobre assédio sexual no Egito. O estudo também revela que a vasta maioria das mulheres egípcias sofreu alguma forma de assédio sexual. Ativistas se queixam de que alguns egípcios, especialmente homens, podem ter se tornado “insensíveis” para o problema.
Para ler o texto completo de Gamal Nkrumah e Al Ahram Weekly clique aqui

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