sábado, 30 de agosto de 2014

Para que serve a literatura?


A arte em geral e a literatura em particular não servem para nada? São atividades cuja grandeza reside nessa sublime “inutilidade”? A fruição de uma pintura, de um poema, de uma obra de arte é apenas isso: fruição?
No entanto, o prazer que sentimos na leitura de um conto, de um romance, de uma crônica é um prazer interessante e interessado. O prazer estético que a literatura proporciona nos torna mais atentos às dores e aos odores da vida. Kafka dizia que um livro deve ser como “martelo que rompa a espessa camada de gelo” sob a qual nos escondemos.

Afinal, para que serve a literatura? Para que escrever um texto, brincar com as palavras, conceber imagens, metáforas? Para que criar diálogos entre seres inventados, descrever mundos paralelos, fazer jorrar e enxugar lágrimas invisíveis? O professor francês Antoine Compagnon tem uma resposta simples e impactante: “quando começamos a ler uma narrativa ou um poema corremos o risco de nos tornar diferentes do que éramos antes dessa leitura”. A literatura nos transforma.
Para ler o texto completo de Gabriel Perissé clique aqui

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