quarta-feira, 13 de agosto de 2014

O combustível que move a ciência


A renomada revista eletrônica Ciência Hoje On-line tem publicado com certa regularidade artigos da educadora Vera Rita da Costa (nenhum parentesco conhecido com este autor). Em alguns deles (e.g., “Não há perguntas imbecis“, em 27/3; “A arte de perguntar“, em 3/4; e “Oportunidade de aprender“, em 23/4), a autora tem chamado a atenção para um ponto de vista pedagógico que me parece fundamental: valorizar as perguntas feitas em sala de aula. Tal procedimento não apenas favorece a “curiosidade natural” dos alunos, mas também contribui para o desenvolvimento do raciocínio lógico e da capacidade argumentativa – dois atributos que, convenhamos, estão hoje soterrados (dentro e fora da escola) por uma avalanche de tolices ideológicas e quinquilharias eletrônicas descartáveis.
Perguntar é o modo como nós, seres humanos, verbalizamos, ou de algum outro modo expressamos, o estado momentâneo de nossa curiosidade. Sem perguntas, dúvidas e questionamentos sistemáticos nós simplesmente não teríamos inventado a pesquisa científica. Como herdeiros dessa tradição, grandes cientistas são também grandes questionadores – foi assim, por exemplo, com Galileu Galilei (1564-1642), Isaac Newton (1643-1727) e Charles Darwin (1809-1882). O ensino de disciplinas científicas – notadamente as chamadas ciências naturais, como biologia, química e física – deveria levar isso em conta, fazendo com que as aulas se pautassem mais pela efervescência dos questionamentos e debates.
Para ler o texto completo de Felipe A. P. L. Costa clique aqui

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