"O Brasil não digeriu a ditadura"
A participação de Marcelo Rubens Paiva na Flip, na mesa sobre os 50 anos da ditadura, emocionou o público, reverberou nas redes sociais e se tornou também objeto de polêmica.
Paiva chorou durante a leitura de um artigo de Antônio Callado sobre a morte e desaparecimento do pai, Rubens Paiva, tendo a mãe, Eunice, como personagem principal. Mais tarde, comentou que não havia chorado só por causa da morte do pai, mas também por conta da paternidade recente –ele tem um filho de seis meses-, e porque a mãe está com mal de Alzheimer.
Durante o debate, Paiva mencionou o cantor Roger, do Ultraje a Rigor, como exemplo de quem desconhece o período da ditadura. No twitter, Roger reagiu dizendo: “minha família não foi perseguida pela ditadura porque não estava fazendo merda”.
Escritor, jornalista, roteirista e dramaturgo, tuiteiro, blogueiro, com tração das 4 rodas. Assim Marcelo Rubens Paiva, nascido em 59 em São Paulo, se define profissionalmente.
Publicou onze romances entre os quais o best seller “Feliz Ano Velho” (1982, Prêmio Jabuti).
No teatro, teve nove peças montadas como autor, e dirigiu outras cinco. No cinema, roteirizou os filmes “Fiel”, “Malu de Bicicleta”, “E Aí, Comeu?”, “No Retrovisor”, e “Vale Tudo”, esses dois ainda inéditos.
Para ler a entrevista de Marcelo Rubens Paiva clique aqui
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