segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Punição coletiva

LEFTERIS PITARAKIS/AP

Três dias depois de iniciar a atual guerra contra Gaza, o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, deu uma entrevista coletiva à imprensa em Tel-Aviv na qual disse, em hebraico, segundo o Times of Israel: “Acho que o povo israelense agora compreende o que sempre afirmei: não pode haver uma situação, em qualquer acordo, em que entreguemos o controle de segurança do território a oeste do Rio Jordão”.
Convém ouvir cuidadosamente quando Netanyahu fala ao povo israelense. O que está se passando hoje na Palestina não tem a ver de fato com o Hamas. Não tem a ver com foguetes. Não tem a ver com “escudos humanos”, ou terrorismo, ou túneis. É precisamente isso que Netanyahu está dizendo, e é isso que ele agora admite que “sempre” disse. Tem a ver com uma política israelense inabalável há décadas de negar autodeterminação, liberdade e soberania à Palestina.
Para ler o texto completo de Rashid Khalidi clique aqui
Leia o texto “O desabafo de Robert Fisk, um dos maiores especialistas em Oriente Médio” clicando aqui

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