sábado, 23 de agosto de 2014

Assincronias urbanas: Cabo Verde e a necessária ressemantização do território


Tive a oportunidade de explorar brevemente o tema da necessária ressemantização sobre o território numa entrevista publicada na revista da Ordem dos Arquitectos de Cabo Verde. Acredito que esta questão seja fulcral em direção ao que venho denominando “urbanismos para o Sul global”. As palavras têm peso, como bem demonstrou Foucault, incluem ou excluem, produzem o existente e o não existente, social e espacialmente. As construções simbólicas do/sobre o espaço urbano (re)produzem as estruturas de poder cotidianamente (Foucault, 1979; 2000; Bourdieu, 1999). Analisá-las criticamente possibilita instigantes leituras da organização espacial a partir do simbólico (Moassab, 2011), numa abordagem que relativiza a própria produção dos dados e a suposta neutralidade técnica de mapas, cartas e estatísticas, o que, de certa maneira, retomei neste debate proposto pela OAC. Aos três entrevistados para o primeiro número da revista Arq&Urb foi apresentado o seguinte enunciado:
“O défice habitacional em Cabo Verde é elevado e essa carência materializa-se na multiplicação de bairros informais, que desfiguram o perfil paisagístico das cidades e condicionam a qualidade de vida das populações. Como chegámos a este ponto? Que vantagens trazem as soluções apontadas e quais as suas vulnerabilidades? Como resolver esta problemática?”.
Para ler o texto completo de Andréia Moassab clique aqui

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