quarta-feira, 20 de agosto de 2014

'A COLABORAÇÃO': Livro mostra concessões de Hollywood ao nazismo


Como diz o bordão, a história narrada pelo australiano Ben Urwand parece coisa de cinema: na década de 1930, quando os judeus já eram marginalizados e perseguidos pelo governo de Hitler, os estúdios de Hollywood fizeram acordos com os nazistas em que concordavam em retirar de seus filmes qualquer referência negativa à Alemanha. A história piora quando se recorda que a maioria dos diretores dos estúdios eram, eles próprios, judeus. Piora ainda mais quando se descobre, lendo “A colaboração”, livro de Urwand lançado no Brasil pela Leya, que o motivo que levou ao acordo foi puramente econômico: o interesse dos magnatas da indústria do cinema no mercado alemão, levando a uma mancha na história de Hollywood difícil de apagar.
A repercussão de “A colaboração” em seu lançamento nos EUA, no ano passado, foi grande. O mais surpreendente é que durante décadas se acreditou no contrário, que Hollywood havia combatido com força e com filmes o nazismo. Mas o trabalho de Urwand, pesquisador da Universidade de Harvard, com formação em Cinema e História, mostrou o contrário.
O autor iniciou sua apuração lendo documentos de assessores de Hitler nos arquivos públicos de Berlim, onde descobriu que o líder nazista assistia a filmes todas as noites, era fã do Mickey e tinha suas opiniões acerca das produções americanas registradas em papel.
Para ler o texto completo de André Miranda clique aqui

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