Universidade de São Paulo: A insustentável leviandade do Zago
A
greve da USP (e da Unesp e Unicamp, excetuados os docentes da segunda),
iniciada a 27 de maio, entrou no seu quarto mês, acrescida agora da decisão
grevista dos estudantes de Medicina (FMUSP), que assim o decidiram em
assembleia de 600 presentes, de todos os anos do curso. Agreve, método por de luta excelência da classe trabalhadora, se
sobrepôs à intensa propaganda contrária veiculada institucionalmente (pela
Reitoria), ao corte de ponto dos funcionários técnico-administrativos, às
ameaças de diretorias e chefias, à repressão da Polícia Militar e à hostilidade
declarada da grande imprensa (que usou para o movimento em curso os
qualificativos de “grevismo”, “baderna”, “grevistas folclóricos” e outros
semelhantes), hostilidade que se estendeu ao próprio caráter público da
instituição (a USP estaria “contra o muro” – o paredão? – segundo
ponderado editorial da Folha de S. Paulo), a mesma imprensa que cobra das universidades públicas
padrões de Primeiro Mundo, enquanto se satisfaz com padrões de Quarto Mundo
para si.
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