EUA: adeus ao direito de protestar?
Os violentos protestos que continuam a assolar Ferguson, Missouri, onde um adolescente negro desarmado foi morto a tiros por um policial branco, levaram às ruas equipamentos de uso militar, numa demonstração de força assustadora. Como os Estados Unidos chegaram a tanto?
Muito antes de a maioria dos norte-americanos ouvir os nomes Osama bin Laden, Al-Qaeda ou Ferguson, Washington já havia declarado guerra contra um outro tipo de mal. Este, popularmente conhecido como cocaína, veio do sul da fronteira: é a droga escolhida por todos, dos suburbanos de classe média às celebridades de Hollywood.
Em 5 de setembro de 1989, George H.W. Bush falou à nação que iria aumentar o orçamento da “guerra às drogas” para $7,9 bilhões – “o maior da história”.
No ano seguinte, a Lei de Autorização da Defesa Nacional (Seção 1033) conferiu ao Pentágono poder para “transferir a agências federais e estaduais propriedades privadas do Departamento de Defesa, incluindo armas leves e munições, que, conforme determinação do Secretário, são: (a) adequadas ao uso por tais agências, em atividades de combate às drogas; e (b) excessivas para as necessidades do Departamento de Defesa”.
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texto completo de Robert Bridge clique aqui
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