Sexo: vergonha, culpa e frustração
A questão da semana é o caso da mulher que foi abandonada pelo marido. Chorou muito, mas agora conheceu um homem que se interessa por ela. Sente desejo por ele, mas tem medo que o sexo aconteça e ele passe a desvalorizá-la. Teme também ficar mal falada e seus filhos sofrerem por isso.
Há quem acredite que hoje existe liberdade sexual. Que as pessoas buscam desenvolver ao máximo o prazer. Mas o sexo é ainda tão reprimido, tão cheio de tabus e preconceitos, que os sentimentos de vergonha e culpa fazem com que muitos se recriminem por suas atividades ou mesmo por seus desejos.
Desde cedo aprendemos que imagens do corpo humano nu, particularmente experimentando o prazer sexual, são obscenas. E mesmo quando se consegue rejeitar conscientemente todo esse moralismo, a mensagem negativa é absorvida sem que se perceba. E o sexo sendo visto como algo tão perigoso leva a maioria a renunciar à própria sexualidade, ficando quieta no seu canto. A questão é que nem sempre a repressão é bem sucedida, como no caso da internauta.
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