O riso a cavalo e o galope do sonho
A vida de todos nós está sempre nos preparando surpresas, umas difíceis, outras boas… Entre os bons acontecimentos da minha, está o privilégio de ter encontrado Ariano Suassuna e com ele ter convivido, por muitas semanas, viajando pelo sertão, realizando oO Nordeste de Ariano, com produção e concepção de roteiro de Wagner Campos e Alexandre Nóbrega, produzido pelo SESC Nacional.
Juntos, varamos os sertões do Ceará, Alagoas, Sergipe e Bahia, só parando quando ouvimos a pancada do mar, o denso areal de Aracati, onde Dom Sebastião – o Desejado se desencanta, com seu exército aluminoso, em noite de lua cheia. Nestas andanças, erudito e simples na paciência professoral, Ariano foi-se adentrando, nas artes barrocas populares e nas lendas do povo, nas antropologias e interpretações da nação brasileira… De tudo falou: de índios, de negros, de cafuzos, de brancos, de beatos, de cangaceiros, de lutas e revoluções. “Oropa, França e Bahia” que se reinventam Brasil – pátria dos encontros de todas as etnias e de todas as culturas, sob o signo da universalidade e singularidade que nos engrandece e irmana.
Para ler o texto completo de Rosemberg Cariry clique aqui
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