Paraty, a festa em que os escritores "acontecem"
A Festa Literária Internacional de Paraty
(FLIP) estava a acontecer e um rapaz que sonhava ser escritor percorria as ruas
da cidade brasileira numa “motoca velha”, entregando comida. Fazia sempre de
forma a passar perto da grande tenda onde alguns dos seus autores preferidos
falavam para o público que enchia todo o espaço. O rapaz chamava-se Flávio de
Araújo, era filho de pescadores da Praia do Sono, e sentia-se totalmente
frustrado. “A maior festa literária da América Latina estava acontecendo no
quintal de minha casa e eu não podia participar.” Distraído a pensar nisso,
quase atropelou aquele que era “um dos grandes nomes dessa edição”: o escritor
e poeta britânico Benjamin Zephaniah. “Fiquei transtornado. Pensei: ‘pôxa, não
posso ficar atropelando escritores com acebolados e parmiggianas’.” Percebeu
que não dava mais para adiar. Decidiu “abrir mão da motoca velha” e mostrar os
seus textos a alguém.
Para ler o texto completo de Alexandra Prado
Coelho clique aqui
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