O retrato dos jornalistas no cinema
Existem filmes furiosos que – mirando a imprensa – pintam o diabo mais feio do que este o é na realidade. O perfil do jornalista na imaginação criativa do cinema se apresenta por meio de uma legião de personagens, cujo caráter e temperamento se mostram diferenciados, mas podemos perceber que são enfatizados os traços que possam atrair de maneira mais efetiva a audiência.
Como assim? O jornalismo sofre muitos estereótipos na ficção e, como consequência, na visão de muitas pessoas. Quase todos os jornalistas são exímios investigadores: se relacionam com fontes influentes, apuram arduamente, conseguem furos de reportagem. Então, temos a elaboração de perfis psicológicos, repertórios de linguagem e um conjunto de atitudes e comportamentos que deverão refletir a parte generosa e a parte egoísta dos seres humanos, os níveis elevados e os níveis mais rasteiros porque o diálogo entre os opostos pode gerar efeitos lucrativos junto ao espectador.
Todavia há narrativas mais ricas e outras mais pobres e cumpre averiguar como ali se reproduzem e se representam os estigmas, os preconceitos, os recalques, assim como as modalidades de esclarecimento, de autonomia e de liberdade. Ocorre o mesmo com relação à imprensa, enquanto instituição, ou como uma corporeidade midiática, que, quando representada (ou simulada) no cinema, não escapa dos esquemas ideológicos. O interessante é perceber como o cinema se estabelece enquanto uma espécie de observatório da mídia, mostrando que os processos jornalísticos e midiáticos são complexos.
Para ler o texto completo de Amanda Kelly Santos de Santana clique aqui
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