Eu não sou preconceituoso, mas sabe como é...
Preconceito é algo gostoso, né? Descer a ladeira na banguela da razão sem precisar usar os neurônios, falando abobrinhas sobre outras pessoas, negando os direitos mais básicos – sem, ao menos, se dar ao trabalho de conhecê-las.
Mas uma dica: preconceito tem que ser dito, repetido e aplicado com na-tu-ra-li-da-de. Diluído no dia a dia, aparece como uma forma de manter a ordem das coisas e de lembrar quem manda e quem obedece. Vira uma espécie de regra silenciosa com a qual a sociedade opera, explica-se e define-se. E, o melhor: dessa forma, todo mundo esquece como ele surgiu.
A pedidos, estou retomando e ampliando uma lista aqui já publicada. Pois cabe muita abobrinha em um “Eu não sou preconceituoso, mas…'' já que ele se tornou o novo “Amar é…'', presente naqueles livrinhos simpáticos da minha infância.
Para ler o texto completo do Leonardo Sakamoto clique aqui
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