sábado, 26 de julho de 2014

Sexo e sociedade


A sexualidade não se restringe a quatro paredes. Ao contrário do que muita gente imagina, suas implicações vão além dos limites da vida particular – questões ligadas à intimidade estão no centro da experiência social. Há o reconhecimento óbvio de que os seres humanos são frutos do contato sexual – razão pela qual a preocupação com os  relacionamentos nesse nível acompanhou transformações culturais, interferindo diretamente nos códigos de conduta. É compreensível, portanto, que os grupos sejam bastante influenciados tanto pela reprodução biológica quanto pela relação com o corpo e o desejo.

Apesar disso, para o senso comum o sexo é considerado algo da ordem do privado, dissociado da dimensão pública. Contudo, a questão é bem mais complicada do que parece à primeira vista, já que a extensão e as modalidades de reprodução sexual sempre estiveram no centro das preocupações políticas e na gestão do espaço social. Não se pode esquecer, por exemplo, a grande ruptura que ocorreu no Ocidente na passagem do século 18 para o 19. Foi nesse contexto que a demografia começou a destacar a inversão significativa entre as taxas de natalidade e mortalidade, quando a primeira finalmente se sobrepôs à segunda. Se a dominância do registro de nascimentos sobre o de mortes foi tímida de início, a tendência histórica confirmou sua progressão contínua e incontestável. O resultado desse processo foi o aumento efetivo das populações. 
Para ler o texto completo de Joel Birman clique aqui

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