quarta-feira, 30 de julho de 2014

Para além do sujeito isolado: modelos antropológicos para pensar a educação


Como explicar a parca atenção que a área da educação reservava e, até certo ponto, continua a reservar para a interrogação sobre o humano? Posto que a introdução da questão antropológica não implica necessariamente a volta aos engodos das verdades universais, nem se opõe, por definição, aos “recortes” a que se submete a realidade, o que se abre para nós é a via para as interrogações de que se alimenta a prática da formação e para as elucidações (provisórias e limitadas) que a teoria lhe deve. E entre elas estão, antes de quaisquer outras, aquelas que se referem aos “tipos antropológicos” da escola: o professor e o aluno. Eis o que nos conduziu à crítica da noção de interioridade e à tentativa de elucidação das bases filosóficas do duplo isolamento em que se constrói a identidade contemporânea: em relação ao outro – mundo, materialidade, mas também sociedade e relações sociais – e em relação a si mesmo – heteronomia no processo de autoconstituição e de construção identitária.
Para ler o texto completo de Lílian do Valle clique aqui

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