Memórias de um futuro recente
[O dramatúrgo rússo Anton P. Tchekhov e o escritor argentino Julio Florencio Cortázar]
Racionalizar
um espetáculo teatral sustentado pela emoção não é tarefa das mais fáceis, não
é verdade? Mas não custa tentar…
Comecemos pelo jogo do faz de
conta.
O que pensaria um camponês
medieval europeu diante de um computador? Ou um pintor renascentista diante de
uma ilha de pós-produção digital na realização de efeitos especiais para os
filmes de Hollywood? Perguntas sem propósito?
Vamos, então, inverter o raciocínio:
que memórias guardamos nós, já no limiar do século XXI dos mistérios medievais
ou das barricadas populares na tomada da Bastilha em Paris, por exemplo?
Em ambas as simulações acima
descritas, creio que não seria exagero dizer que nos comportaríamos ou nos
situaríamos exatamente dentro daquele período das nossas primeiras semanas de
vida, onde a realidade e a fantasia se misturam e os nossos sentimentos ainda
não têm presente, nem passado e nem futuro. Em outras palavras, ao nascermos, a
memória ainda é um grande vazio diante do novo e desconhecido mundo.
Para ler o texto completo de Izaías Almada
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