Tese, antítese e metástases
A dialética de Hegel, tão cara a Marx e Engels, definitivamente não prospera em Terra Brasilis. O silogismo garantidor de que uma tese em face de uma antítese gera uma síntese, cá pra nós é risco n’água. Nossa aritmética não é nem de dois mais dois são cinco. Nossa estrutura lógica é alternativa, errática, imprevisível. Ou seria previsivelmente imponderável?
Foi acreditando no princípio dialético que fileiras de insurrectos, sob o comando de líderes revolucionários (pelo menos supostamente) deflagraram revoluções mundo afora. Mas como já disse, a lógica por aqui é bem outra. Uma tese em face de uma antítese gera, não síntese, mas metástases. Uma burocracia doentia, dominada por uma política cancerosa que permeia e enlaça a política nacional, em todos os níveis, não permite que o resultado dos embates de uma situação nova contra uma situação caduca acarrete num novo estágio de civilização, de modo de vida mais producente para o povo, de hábitos mais salutares, de governo com lisura e probidade.
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