Será possível consumir sem alienar-se?
Imagine-se entrando em um supermercado para comprar uma garrafa
de cerveja. Chegando lá, além de escolher pelo preço ou pelo sabor, você também
pode analisar. Rejeita a marca que desrespeita os direitos dos trabalhadores.
Evita aquela que faz publicidade machista. Por fim, escolhe a que utiliza
ingredientes orgânicos. Na prateleira de cosméticos, pula os que ainda fazem
testes em animais. Assusta-se ao perceber que uma das marcas faz parte de
multinacional de alimentos. Finalmente, escolhe o creme hidratante da empresa
que usa energia renovável.
Essa é
a ideia do aplicativo Buycott (um trocadilho de “buy” — comprar, em
inglês — com “boycott” — boicote). Criado por Darcy
Burner, uma ex-desenvolvedora norte-americana da Microsoft, o programa para
celulares ligados à internet baseia-se numa ferramenta do próprio capitalismo:
o código de barras… Estimula os usuários escaneá-los, com o próprio telefone.
E, ao identificar cada produto, associa seu fabricante a um banco de dados que
pode tornar-se cada vez mais completo. Oferece todas as informações
disponíveis: desde se o produto utiliza químicos cancerígenos até se a empresa
apoia o direito dos transexuais.
Para ler o texto completo de Gabriela
Leite clique aqui
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