sábado, 9 de agosto de 2014

Será possível consumir sem alienar-se?

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Imagine-se entrando em um supermercado para comprar uma garrafa de cerveja. Chegando lá, além de escolher pelo preço ou pelo sabor, você também pode analisar. Rejeita a marca que desrespeita os direitos dos trabalhadores. Evita aquela que faz publicidade machista. Por fim, escolhe a que utiliza ingredientes orgânicos. Na prateleira de cosméticos, pula os que ainda fazem testes em animais. Assusta-se ao perceber que uma das marcas faz parte de multinacional de alimentos. Finalmente, escolhe o creme hidratante da empresa que usa energia renovável.
Essa é a ideia do aplicativo Buycott (um trocadilho de “buy” — comprar, em inglês — com “boycott” — boicote). Criado por Darcy Burner, uma ex-desenvolvedora norte-americana da Microsoft, o programa para celulares ligados à internet baseia-se numa ferramenta do próprio capitalismo: o código de barras… Estimula os usuários escaneá-los, com o próprio telefone. E, ao identificar cada produto, associa seu fabricante a um banco de dados que pode tornar-se cada vez mais completo. Oferece todas as informações disponíveis: desde se o produto utiliza químicos cancerígenos até se a empresa apoia o direito dos transexuais.
Para ler o texto completo de Gabriela Leite clique aqui

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