PUBLICIDADE E PROPAGANDA: O dilema capitalista: entre a destruição e a catarse
Segundo Aristóteles catarse refere-se à purificação da alma por meio de uma descarga emocional ocasionada por um drama. Sob a ótica psicanalítica de Freud, é a emancipação de alguma situação opressora seja psicológica, seja cotidiana.
Nas duas concepções, catarse, remete à libertação do pensamento, ao rompimento com hábitos prejudiciais. Na presente reflexão especular-se-á, acerca da possibilidade de uma espécie de catarse coletiva da sociedade atual em relação a seu modus vivendi.
Entretanto, antes de se propor movimento desse tipo, é necessário que se admita estarmos de fato diante de uma sociedade doente. Quanto a isso, restam poucas dúvidas, a organização social de indivíduos atual padece de duas grandes enfermidades: no plano coletivo está acometida por um modelo econômico global injusto e insustentável, o hipertrofiado capitalismo de mercado; enquanto que no plano individual, apresenta-se um panorama de egocentrismo galopante, o já clichê mas longe de ser superado “cada um por si”, expresso por meio de valores individualistas que vão desde liderança e empreendedorismo, verdadeiros mantras do meio empresarial, até a saga do herói do cinema e as megaestrelas da música, todos eles martelados à exaustão na cabeça das pessoas. Há interligação e interdependência entre as duas enfermidades.
Para ler o texto completo de Carolina Rodrigues e Thiago dos Santos Paulo clique aqui
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