quinta-feira, 17 de abril de 2014

Assédio: por que as explicações fáceis não satisfazem

140416-Assédio
No meio de tanto debate sobre o assédio que as mulheres sofrem diariamente em espaços públicos – metrô, trens, praças, pontos de ônibus, na rua, entre outros –, uma questão tem passado batida. Curiosamente, é a única questão que nos permitirá pensar em soluções eficazes para esse tipo de problema: de onde vem o assédio? Por que o assédio acontece?
Nos comentários pela internet, a primeira resposta que encontramos trata o assédio como um problema individual do homem que assedia. “É um doente”, ou “é louco”, são as considerações mais comuns. Pois vejam, se esse fosse um problema individual, uma doença, um problema mental, será mesmo que teríamos tantos casos? Basta escutar as mulheres: dificilmente encontramos mulheres que nunca tenham sofrido nenhum tipo de assédio em nenhum tipo de espaço público. Se assediar é uma doença, então estamos diante de uma pandemia e o mundo está mesmo perdido. Não haveria solução, exceto internar em manicômios cada um dos homens que assedia – e provavelmente sobrariam livres muito poucos pra contar a história.
Para ler o texto completo de Marília Moschkovich clique aqui

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